Objetivo: Revisar como a Depressão Pós-Parto (DPP) pode impactar a qualidade de vida da gestante, bem como a do lactente. Revisão bibliográfica: A DPP é uma condição que atinge muitas mulheres, causando sono, irritabilidade intensa, sensação de sobrecarga e preocupação excessiva com o recém-nascido. O diagnóstico clínico é feito através dos critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV). Além disso, a prática de atividades físicas, terapia cognitivo comportamental e tratamento farmacológico se mostraram eficazes na redução dos sintomas. Considerações finais: Pode-se considerar que fatores genéticos, hormonais e ambientais são responsáveis pelo surgimento do quadro, que impactam diretamente a qualidade de vida das mulheres, além de interferir na relação mãe-filho. Assim sendo, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, quando instruídos de forma correta, são necessários para aliviar as manifestações causadas pela patologia, a fim de promover uma melhora no bem-estar físico e psíquico da mãe para que possa oferecer conforto e cuidado ao recém-nascido.
Introdução: a síndrome de Morgagni Stewart Morel é uma entidade clínica rara. Sua principal característica é a hiperostose frontal interna. Além disso, conta com alterações endócrinas metabólicas e psiquiátricas. Pode estar acompanhada de obesidade, diabetes mellitus e hirsutismo. Possui maior prevalência na população feminina. Apresentação do caso: paciente do sexo feminino, 65 anos, obesa em menopausa há 12 anos. Relata em consulta queixa de cefaleia em aperto na região frontal há cerca de 6 anos. A mesma vem se intensificando gradativamente e há 01 semana a dor não é sanada mesmo com o uso de anti-inflamatórios ou analgésicos orais. Discussão: a síndrome de Morgagni-Stewart-Morel consiste em uma condição rara, caracterizada pela presença de Hiperostose Frontal Interna (HFI) associada a alterações metabólicas, psiquiátricas e endócrinas. Sua definição não é uniforme devido a diversidade de sintomas e a sua variabilidade em cada indivíduo. Possui incidência maior no sexo feminino e com idade acima de 50 anos, sua etiologia ainda é pouco conhecida. Algumas teorias buscam elucidar o tema como o aumento da leptina, desordem hormonal de andrógenos e há também defensores de uma síndrome genética, ligada ao X com penetrância variável. Conclusão: diante da raridade de casos da síndrome, o diagnóstico geralmente ocorre de modo incidental, por meio da correlação entre sintomatologia variada e investigação radiológica. Sua abordagem terapêutica é predominantemente sintomática, de modo a se optar por conduta cirúrgica em casos reservados.
Introdução: As lesões ósseas da pelve e quadril são raras, e ocorrem principalmente na faixa etária de 8 a 14 anos, e estão relacionadas à prática de atividades físicas de alto impacto e repetitivas. As fraturas por avulsão das espinhas ilíacas superior e inferior e tuberosidade isquiática tem maior incidência devido ao aumento da prática de desportos nessa faixa etária. Apresentação do caso: I.P.M, masculino, 17 anos de idade, procurou o serviço do Hospital Geral de Goiás (HGG), referindo dor iniciada há 30 dias na face anterior do quadril esquerdo, durante partida de futebol. Refere aumento da intensidade da dor, e ao exame físico possui equimose local, edema e dor em quadril esquerdo. Ao raio x apresentou fratura da espinha ilíaca ântero superior à esquerda. Discussão: Essa lesão geralmente ocorre como resultado da contração súbita, vigorosa ou repetitiva do músculo sartório e tensor da fascia lata. Os sintomas mais comumente relatados são dor intensa associada a “estalos” na hemipelve afetada, edema, limitação funcional ipsilateral e equimoses. O tratamento é preferencialmente conservador, durando, em média, de 6 a 8 semanas. Já a cirurgia, é indicada para casos em que há desvio de mais de três centímetros ou com lesão neurovascular associada. Conclusão: Seu tratamento adequado, feito precocemente, torna-se importante na prevenção de lesões permanentes e complicações futuras. Na maioria das vezes, o tratamento e conservador, excetuando-se os casos de desvio fragmentário superior a três centímetros.
A Síndrome de Asperger (SA) é considerada um transtorno ocasionado por uma desordem neurobiológica de origem ainda desconhecida, sendo um subtipo brando do Transtorno do Espectro Autista. O paciente portador de SA possui características específicas que são determinantes para o diagnóstico, este, geralmente ocorre na primeira infância, e, realizado de forma precoce, auxilia o tratamento que deve perdurar durante toda a vida, haja vista que a síndrome não tem cura. No que concerne ao tratamento, percebe-se benefícios na atuação multiprofissional que almeja fomentar o desenvolvimento social, a comunicação verbal e não verbal, o estabelecimento de autonomia e educação do paciente, e sua capacidade física e emocional. Assim, essa condição foi analisada neste trabalho através de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL) baseada em uma pesquisa nas bases de dados das plataformas virtuais Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) via Pubmed e Google Acadêmico. Em seguida à leitura completa dos artigos selecionados, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, concluiu-se que a SA afeta significativamente a qualidade de vida do portador e de seus familiares. Por isso, constatou-se que a mesma deve ser diagnosticada precocemente e que o tratamento de forma correta auxilia em um prognóstico positivo a longo prazo para o desenvolvimento do indivíduo portador.
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