Cutis rhomboidalis nuchae is a skin alteration which comes from chronic sun exposure and it integrates the solar elastosis group, acquiring a coriaceous aspect, with a yellowish and grooved surface. There is the occurrence of elastic and collagen fibers degeneration found in the dermis caused by ultraviolet radiation [1]. Another group of skin diseases which has solar exposure as a determining factor is the group of actinic keratoses, the non-melanoma malignant epithelial tumors {basal cell carcinoma (CBC) and squamous cell carcinoma (CEC)} [2]. However, the occurrence of actinic keratoses, CBCs or CECs on the area of cutis rhomboidalis is infrequent in dermatology clinical practice. The authors do not know why people with neoplasias and pre neoplastic lesions in some areas with chronic photo damage amendments (face and upper limbs), do not present the same pre and neoplastic lesions in areas with similar appearance of chronic sun damage (nape). The authors seek to understand why the nape is protected for pre and neoplastic lesions. We suggest that cutis rhomboidalis protects skin from malignant epithelial tumors in nuchae.
Dermatite neglecta caracteriza-se por ser uma afecção formada por uma camada compacta e aderente de sujeira. Higiene inadequada em uma área da pele com imobilidade, hiperestesia, trauma anterior ou cirurgia são comumente os fatores desencadeantes. Reconhecer este diagnóstico evita condutas diagnósticas agressivas e terapêuticas desnecessárias. Relatamos caso de paciente com essa dermatose devido à falta de higiene em local de intervenção prévia.
RESUMO -Dermatose neglecta caracteriza-se por ser uma afecção formada por camadas compactas e aderentes de células cór-neas, sebo e lixo exógeno. Higiene inadequada na pele com imobilidade, hiperestesia, trauma prévio ou cirurgia são usualmente os fatores desencadeantes. Reconhecer este diagnóstico evita condutas diagnósticas agressivas e terapêuticas desnecessárias. Relatamos caso de paciente com dermatose neglecta devido à falta de higiene em local de intervenção prévia. PALAVRAS-CHAVE - INTRODUÇÃODermatose neglecta resulta de acúmulo de sebo, corneó-citos e bactérias localizadas na pele, além de pomadas ou outros tópicos e lixo exógeno, formando uma camada compacta e aderente.1 Esta afecção provavelmente possui prevalência subestimada² e, apesar de ser assintomática, esteticamente trata-se de uma dermatose incómoda. Reconhecer esta patologia de diagnóstico clínico e terapêutica acessível pode evitar maiores prejuízos aos pacientes. Abaixo, relatamos caso de paciente com essa dermatose após ser submetido a procedimento cirúrgico. RELATO DE CASOPaciente masculino, 62 anos, com lesão no couro cabeludo, de aproximadamente 5x10cm, formada alguns meses após a exérese completa de carcinoma espinhocelular. Não apresentava outras comorbidades, incluíndo história de patologias psiquiátricas. Reside com esposa e filhos. Ao exame, apresentava extensa placa simulando escamo-crosta com coloração do castanho ao negro da região fronto-parietal até à occipital (Fig. 1). No exame histopatológico foi evidenciada hiperpigmentação da camada basal e hiperceratose. O paciente foi adequadamente orientado quanto a higiene e remoção mecânica das crostas, o que levou a resolução completa do quadro (Fig. 2). DISCUSSÃOA dermatose neglecta foi descrita pela primeira vez por Poskitt et al em 1995.3 Pode afetar todas as faixas etárias e ambos os sexos. 4,5 Frequentemente é uma afecção subdiagnosticada 3,6 e eventos estressantes anteriores ao início do quadro podem atuar como fatores desencadeantes.6 Higiene inadequada gera acúmulo progressivo de restos celulares, sebo, suor e outras substâncias exógenas (medicamentos tópi-cos, "lixo") resultando clinicamente em áreas de hiperpigmentação plana e até placas verrucosas com escamas aderentes.
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