O artigo reflete sobre as possibilidades que a universidade pública brasileira dispõe para realizar ações voltadas à consolidação de uma área de estudos e práticas emergente, denominada Educação Infantil do Campo (EIC). Objetiva expor e discutir experiências realizadas à luz do Ensino e da Pesquisa no âmbito da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que, por meio de professores-pesquisadores, vem, desde 2010, contribuindo com a construção de conhecimento e o fortalecimento de práticas voltadas à referida área. O artigo considera ainda os avanços e as lacunas que a Universidade em análise precisa continuar e superar, respectivamente, na direção de realizar, cada vez mais, o compromisso com a construção do conhecimento e a transformação social. Para tal, são discutidos aspectos históricos concernentes à formulação da própria EIC e levantadas ações a ela relacionadas que vêm sendo desenvolvidas na UFCG, especialmente no que tange ao Ensino e à Pesquisa. Já é possível vislumbrar a presença da EIC no Ensino e na Pesquisa desenvolvidos particularmente na Unidade Acadêmica de Educação (UAEd), vinculada ao Centro de Humanidades (CH) da UFCG. No entanto, outros passos devem ser dados na direção de consolidar as ações em andamento e avançar em outras direções pertinentes ao fazer universitário, como a Extensão.
RESUMO:A realidade educacional das crianças pequenas que residem em área rural do país, com idade para frequentar a educação infantil, mostra-se um desafio à política de educação brasileira. A produção de conhecimento recente aponta que o acesso delas à educação infantil é desigual e insuficiente quando comparado ao acesso que crianças da mesma faixa etária e residentes em área urbana têm a essa etapa da educação básica. O artigo lança luz sobre a oferta de educação infantil no estado da Paraíba, com ênfase no contexto rural. Palavras-chave:Oferta. Educação infantil. Crianças. Rural. Offer of Early Childhood Education in rural areasin the state of Paraíba: quantitative aspects ABSTRACT:The educational reality of young children living in rural areas of Brazil, who are old enough to attend early childhood education, is a challenge to Brazilian education
Revisão: Os Autores O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Conselho Editorial Ciências Humanas e Sociais Aplicadas APRESENTAÇÃO A obra "Enfoque Interdisciplinar na Educação do Campo" aborda uma publicação da Atena Editora, apresenta, em seus 12 capítulos, conhecimentos tecnológicos e aplicados ao ensino no campo. Este volume dedicado a pesquisas ligadas a Educação do Campo traz em seus capítulos uma variedade de artigos dirigidos a mostrar o direcionamento atual das políticas públicas e privadas encaminhadas a promover o ensino no campo. O campo que gera tantas riquezas e que dele depende o nosso acesso a alimentos, precisa ter um incentivo educacional não só direcionado ao aumento da produção e também direcionado aos homens e mulheres que fazem dele seu dia a dia. A adaptação das atividades pedagógicas nas universidades ligadas a cursos como Biologia e Agronomia direcionadas a pesquisas educacionais, interdisciplinaridade do conhecimento, uso de ferramentas computacionais, o papel do professor como alfabetizador no campo, entre outros temas, são abordados neste livro. Agradecemos aos autores dos diversos capítulos, pela dedicação e esforços sem limites, que viabilizaram esta obra que retrata alguns dos recentes avanços científicos e tecnológicos na Educação Ambiental no Campo, os agradecimentos dos Organizadores e da Atena Editora. Por fim, esperamos que este livro possa colaborar e instigar mais estudantes, professores e pesquisadores na constante busca de novas tecnologias e aplicações do ensino no cotidiano da vida no campo, assim, contribuir na procura de novas políticas, pesquisas e tecnologias que possam solucionar os problemas que enfrentamos no dia a dia.
O artigo problematiza o currículo na Educação Infantil à luz do debate sobre concepções, legislações e (in) visibilidades. A discussão acerca de questões curriculares nesta etapa da Educação Básica tem ganhado espaço no movimento histórico da própria constituição da educação institucionalizada de crianças de zero a cinco anos, envolvendo sua função, finalidade, objetivos e organização, ou seja, sua identidade. Apesar desse espaço, não se trata de tema objeto de consenso entre intelectuais, docentes e pesquisadores da área. E isso se dá desde a própria concepção de currículo à sua relação com a Educação Infantil. Também, no âmbito das problematizações, ressaltam-se contextos e sujeitos ainda ausentes desse debate, o que também aponta para a garantia de direitos: as crianças de zero a cinco anos residentes em áreas rurais do país. Em meio às múltiplas teorizações que definem a(s) criança(s), a(s) infância(s) e sua educação, bem como seus desdobramentos em legislações, políticas e orientações para as práticas pedagógicas – que, por sua vez, impulsionam novas teorizações – emergem lacunas, desconhecimentos, invisibilidades – de processos, de contextos, de sujeitos, de práticas.
O artigo problematiza a relação entre a construção da Proposta Curricular do Estado da Paraíba - com ênfase na etapa da Educação Infantil - e os efeitos formativos gerados ao longo da construção da referida proposta e também posteriormente. Tem como base a reflexão sobre dois documentos oficiais: a Base Nacional Comum Curricular, homologada em 2017, e a Proposta Curricular do Estado da Paraíba, homologada em 2018. A Proposta Curricular paraibana foi desenvolvida por meio da instituição de uma equipe de coordenadores e redatores e de estratégias de ampliação de interlocutores, que contribuíram com o processo através de rodas de conversa, seminários e consulta on-line. Verificou-se que a organização da equipe e as decisões tomadas pela mesma quanto aos consensos teóricos e metodológicos, bem como a inclusão de vários interlocutores no decorrer do processo contribuíram para que a construção da proposta também se caracterizasse como um processo formativo, que teve efeitos concretos no diálogo estabelecido entre professores potiguara e a equipe que construiu a proposta da Educação Infantil, no sentido de problematizar: 1) o registro dos campos de experiência; e, 2) a matriz curricular. No primeiro caso, foi provocado um questionamento em relação ao registro das atividades, disponibilizado pelo sistema da Secretaria Estadual de Educação. No segundo caso, o debate vem se dando no âmbito do Conselho Estadual de Educação. A relação entre currículo e formação mostrou-se estreita na experiência apresentada e vem se revelando um caminho profícuo no debate que envolve questões curriculares mais amplas.
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