Objective: to know and analyze the trend of Brazilian scientific production on the Singular Therapeutic Project in Psychosocial Care Centers. Methodology: this is a narrative review of the literature, carried out on the theses and dissertations portal of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel, in June 2022. Results: the Singular Therapeutic Project provides the user and their family with the protagonism in care, making them co-responsible for it. The instrument is based on the use of light technologies, such as listening and welcoming, which corroborates the emancipatory care in mental health. It enables the services of the psychosocial care network to move towards the management of mental health care based on the humanized, integral and equitable health model. Furthermore, the Singular Therapeutic Project appears as an important way to build public policies based on the real needs of the territories and assisted users. However, it is known that there are still important challenges facing the construction of the instrument, which directly impact the democratic management of the instrument. Final considerations: the study made it possible to know the scientific productions of graduate programs about the Singular Therapeutic Project in Psychosocial Care Centers, which predominantly use qualitative research methods. Furthermore, it made it possible to identify the weaknesses that still exist in the services of the care network, providing a basis for the development of future research and actions in the field of mental health.
Objetivo: compreender como ocorre o cuidado às pessoas que fazem uso abusivo de substâncias psicoativas na percepção de trabalhadores de Estratégias de Saúde da Família. Método: estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizada com 11 trabalhadores de saúde de três Estratégias Saúde da Família (ESF) de um município do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A coleta de dados ocorreu entre os meses de janeiro e junho de 2021 por meio de entrevistas abertas. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo temática. Resultados: emergiu três categorias, sendo elas: trabalho da equipe de saúde; cuidado em Rede de Atenção Psicossocial e organização para o fluxo do cuidado em Saúde Mental. Considerações finais: o cuidado em saúde mental é centralizado a encaminhamentos ao Centro de Atenção Psicossocial para álcool e drogas, assim compreende-se a importância do cuidado permeado pelo vínculo entre equipe de saúde e usuário aliada ao cuidado em liberdade no território.Palavras-chave: Saúde mental, Transtornos relacionados ao uso de substâncias, Equipe de assistência ao paciente, Atenção Primária à Saúde.
Objetivo: compreender o impacto da recaída do uso de substâncias psicoativas na perspectiva das mulheres. Materiais e métodos: pesquisa qualitativa realizada com 20 mulheres usuárias de substâncias psicoativas em tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial de um município do estado do Rio Grande do Sul (Brasil). Foram realizadas entrevistas individuais e abertas entre fevereiro e maio de 2017, que foram objeto de análise temática. Resultados: a recaída interfere nas relações familiares e sociais, fragilizando os laços afetivos, causando prejuízos na rotina e nas atividades cotidianas devido aos efeitos do uso de substâncias e exacerbando sentimentos negativos nas mulheres a cada recaída, como culpa, frustração e desamparo. Conclusão: é necessário um cuidado único e integral que contemple as necessidades de saúde e sociais derivadas das consequências da recaída na vida das mulheres. Da mesma forma, destaca-se a necessidade de trabalhar as questões de gênero durante o atendimento à mulher.
Introdução: A atenção à saude mental está em constante transformações, principalmente após a Reforma Psiquiátrica e a Lei 10.216 de abril de 2001, as quais visam redirecionar o modelo assistencial para um modelo de tratamento humanizado e respeitoso com o sujeito em sofrimento. Sabe-se que há dificuldades na assistência dos profissionais com usuários em crise psíquica, no que tange o acolhimento e o processo de ressignificação. O acolhimento dessas crises pode ocorrer em diferentes pontos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), porém identifica-se na atuação dos profissionais dos serviços de urgência e emergência um significativo despreparo atrelado a estigmas referentes a loucura. Método: O trabalho consiste em uma revisão narrativa da literatura. A busca foi realizada no portal de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) em maio de 2022, visando analisar o estado da arte. Resultados e Discussão: Foram selecionados 16 artigos para compor o corpus do estudo. Evidenciou-se o despreparo dos profissionais em manejar as crises em saúde mental, fato que pode ter sua gênese atrelada a carência de ações de educação continuada e educação permanente em saúde com as equipes. Conclusão: Nesse contexto, ações de educação permanente em saúde são fundamentais para transformar esse cenário e fomentar práticas assistenciais humanizadas entre os profissionais.
RESUMOObjetivo: identificar o conhecimento produzido sobre as práticas profissionais no cuidado em saúde mental. Método: revisão integrativa da literatura, apresentando a problemática: quais são as práticas profissionais realizadas no cuidado em saúde mental evidenciadas na literatura? Realizada nas bases de dados LILACS; PubMed e Web of Science de novembro a dezembro de 2020. Selecionaram-se 21 estudos, sem recorte temporal. Os estudos foram agrupados em categorias com síntese do conhecimento. Resultados: dos 572 estudos encontrados, 21 foram selecionados para análise, conforme os critérios de seleção. Evidenciou-se como tem ocorrido a prática profissional no campo da saúde mental, em que desafios e potencialidades foram observados nessa área que tem suas especificidades na assistência, exigindo uma reflexão de como ocorrem as ações assistenciais. Conclusão: esta revisão permite ao profissional a elaboração de estratégias para o desenvolvimento de práticas profissionais emancipatórias, visto que é preciso atentar para as práticas estigmatizadoras que produzem e reforçam as iniquidades e exclusão social das pessoas com transtornos mentais.
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