Objetivo: Descrever a percepção dos usuários de cada CAPS quanto à roda de conversa. Metodologia: Pesquisa transversal descritiva com abordagem qualitativa em que foi priorizada a fala dos usuários participantes por meio de entrevistas, observações sistemáticas e registro em diário de campo. Resultados e Discussão: Esse estudo nos mostrou que a roda de conversa se compõe como uma ferramenta terapêutica que auxilia na reabilitação dos usuários dos CAPS, reduzindo as tensões relacionadas às crises psicóticas e as recaídas do álcool e outras drogas no seu tratamento. Conclusão: A roda de conversa funciona como um dispositivo positivo para o cuidado e a promoção da saúde mental dos usuários dos CAPS.
O vírus Sars-CoV-2 ocasionou a pandemia de COVID-19, uma doença de alta transmissibilidade, caracterizada por sintomas como febre, coriza, cefaleia e desconforto respiratório, apresentando ainda, um significativo número de infectados assintomáticos. Nesse viés, objetivou-se identificar a prevalência de casos assintomáticos entre os casos reatores para SARS CoV-2 em Santa Cruz do Sul (SCS). A pesquisa trata-se do recorte de um estudo transversal de base populacional que mensurou a soroprevalência de SARS-CoV-2 através da testagem rápida para detecção qualitativa de IgG e IgM e coleta de dados sociodemográficos e sintomáticos, no Rio Grande do Sul. Na cidade de Santa Cruz do Sul, a amostra foi composta por 386 indivíduos em cada uma das três etapas do estudo. A pesquisa atendeu a todos os preceitos éticos. Posto isso, dos indivíduos entrevistados, 28 apresentaram testes reatores para COVID-19. Destes, 12 (42,8%) não manifestam sintomas clínicos característico da infecção por SARS-CoV-2. Apenas 5% apresentaram três ou mais sinais clínicos. A média da idade dos entrevistados foi de 49,5 (±19) anos, sendo que 62,7% eram do sexo feminino e 80,4% residiam na zona urbana. Quanto à presença de sintomas relacionados à COVID-19, verificou-se que 70% dos entrevistados não apresentaram sintomas ao longo das 3 etapas. Entende-se, pois, que a avaliação dos dados coletados na pesquisa em Santa Cruz do Sul ratificou a necessidade de testagem da população para distinguir os casos assintomáticos, uma vez que representam importante proporção dos casos reatores, independente da distinção de anticorpos, e constituem um notável agente de disseminação da doença.
O objetivo deste estudo foi avaliar o trabalho em equipe de uma unidade de terapia intensiva materna, na perspectiva da equipe multiprofissional de saúde com relação a cultura de segurança do paciente. Estudo transversal, realizado entre fevereiro e março de 2021, que utilizou para a coleta de dados o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture, que avalia 12 dimensões da Cultura de Segurança do Paciente sendo para fins deste estudo, avaliado os itens que compõem as dimensões “Trabalho em equipe dentro da unidade” e “Trabalho em equipe entre as unidades”, constituindo assim, 8 itens. Participaram do estudo 40 profissionais. Ao analisar os itens avaliados, observou-se que 3 foram considerados áreas de força para a CSP, 1 como área neutra e 4 classificados como frágeis. Pode-se afirmar que na perspectiva da equipe multiprofissional da UTIM, o trabalho em equipe dentro da unidade é forte para a CSP, pois eles se tratam com respeito, apoiando uns aos outros, além de trabalharem como equipe quando há muito trabalho a ser realizado. No que se refere ao trabalho em equipe entre as unidades, os profissionais acreditam que os setores das maternidades não estão bem coordenadas entre si e que não existe uma boa cooperação entre as unidades que precisam trabalhar em conjunto.
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