Bloodstream and venous catheter-related corynebacterial infections in paediatric patients with haematological cancer were investigated from January 2003 to December 2014 at the Brazilian National Cancer Institute in Rio de Janeiro, Brazil. We observed that during cancer treatment, invasive corynebacterial infections occurred independent of certain factors, such as age and gender, underlying diseases and neutropenia. These infections were ssscaused by Corynebacterium amycolatum and other non-diphtherial corynebacteria. All cases presented a variable profile of susceptibility to antimicrobial agents, except to vancomycin. Targeted antibiotic therapy may contribute to catheters maintenance and support quality of treatment. Non-diphtherial corynebacteria must be recognized as agents associated with venous access infections. Our data highlight the need for the accurate identification of corynebacteria species, as well as antimicrobial susceptibility testing.
Background
High rates of treatment abandonment have been considered one of the major limitations to achieving high cure rates of childhood cancer in developing countries. The aims of this study were to report the prevalence and factors associated with treatment abandonment for children diagnosed with solid tumors in one reference center in Brazil and to describe effective strategies to prevent it.
Procedures
A retrospective review was conducted using data from 1139 children (0–18 years) treated for solid tumors at the Brazilian National Cancer Institute, during the period between January 2012 and December 2017. Treatment abandonment was defined as recommended by the International Society of Pediatric Oncology. The impact of implementing a patient‐tracking system was evaluated. Descriptive statistics were used to analyze patient characteristics. Chi‐square test was used for statistical analysis, with the significance level <0.05.
Results
Of 1139 patients, 1.66% refused or abandoned treatment. Although from 2012 to 2013 there was an increase in the abandonment rate, it then decreased by 63.8% from 2013 to 2017 (2.5% to 0.9%). In the multivariate model, only retinoblastoma diagnosis was associated with abandonment (odds ratio = 5.0; 95% confidence interval, 1.2–20.4; P = 0.025). In our cohort, abandonment rates were not associated with increased death.
Conclusion
Monitoring missed appointments, and early interventions to address issues associated with providing resources to help families during treatment were effective in achieving very low abandonment rates.
Introdução: O câncer infantojuvenil é a doença que mais mata crianças e adolescentes no Brasil (8% do total) e a segunda causa de óbito nesse grupo etário. Estima-se que esse tipo de câncer represente de 1% a 4% da incidência de todos os tumores malignos na maioria das populações, sendo que aproximadamente 80% dos cânceres pediátricos ocorrem em países com baixo Índice de Desenvolvimento Humano. Objetivo: Identificar e refletir sobre as implicações do diagnóstico nas condições socioeconômicas das famílias de crianças e adolescentes com tumores sólidos. Pretende-se compreender as mudanças socioeconômicas que ocorrem na vida das famílias e quais as políticas sociais são acessadas por estas durante o tratamento oncológico pediátrico. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e de coorte longitudinal, do tipo prospectivo, que contemplou dois momentos com os pais/responsáveis de crianças e adolescentes com tumores sólidos matriculados no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), no período de 1/8/2018 a 31/3/2019; a amostra consistiu em 55 participantes. Resultados: Um dos achados da pesquisa demonstra que, após a confirmação diagnóstica, há redução da renda familiar per capita, com 63,6% dos participantes sobrevivendo na extrema pobreza com renda per capita inferior a ¼ do salário mínimo, em comparação com 25% (p-valor<0,004) que sobreviviam nas mesmas condições, no momento da admissão. Conclusão: Assim, compreende-se que, mesmo após três meses da confirmação diagnóstica, os usuários não acessam os benefícios assistenciais e/ou previdenciários que são primordiais para garantir melhores condições à realização do tratamento oncológico.
Objetivo: identificar os indicadores científicos sobre a vivência familiar da criança hospitalizada com câncer. Métodos: revisão integrativa de literatura, nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval System On-line, Cumulative Index to Nursingand Allied Health e Base de Dados em Enfermagem. Resultados: dezenove artigos, selecionados dentre os 413 publicados, entre 2010 e 2019, cujos principais sintomas analisados foram categorizados em: sentimentos do familiar da criança com câncer; necessidades do familiar da criança com câncer; enfermagem e família no enfrentamento da doença. Conclusão: constata-se o papel relevante da enfermagem, ao contribuir com ações que atendam às dimensões clínicas, afetivas, sociais e emocionais das famílias que precisam ser amparadas e acolhidas, para resgatarem sua
autonomia, construindo com elas relações de confiança, fortalecendo-as para o enfrentamento da doença.
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