Introdução: Os benefícios da atividade física na população geral estão bem estabelecidos, gerando melhora da qualidade de vida e diminuição significativa do risco de desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas. A perda da massa muscular com redução da força muscular e do desempenho físico é um problema relevante em indivíduos com câncer. O exercício físico com fim terapêutico constitui um valioso instrumento da reabilitação para estes pacientes. Objetivo: Descrever o impacto do treinamento físico combinado em dois pacientes com linfoma. Casuística e Métodos: Descreve-se o caso de dois pacientes com linfoma, sendo um do sexo masculino, com 30 anos de idade, com linfoma tipo Hodgkin e outro do sexo feminino, com 29 anos de idade com linfoma tipo não Hodgkin. Em ambos os pacientes foram avaliados o hemograma, as variáveis respiratórias, a capacidade física funcional, força de preensão palmar, funcionalidade e teste de repetições máximas antes e após treinamento físico combinado. Resultados: O treinamento físico combinado demonstrou melhora nas variáveis respiratórias, na capacidade física funcional, na força muscular global e na funcionalidade dos pacientes com linfoma. Conclusão: É possível concluir que o treinamento físico combinado pode trazer benefícios nos aspectos físicos e funcionais dos pacientes em tratamento oncológico. Sugere-se que o treinamento físico combinado seja incluído na reabilitação destes pacientes.
Introdução: A Paralisia Cerebral (P.C.) caracteriza-se por um conjunto de desordens de tônus, posturais e de movimento não progressivas, decorrentes de lesões cerebrais que ocorrem no cérebro ainda em desenvolvimento no período fetal, perinatal ou pós-natal. Uma das abordagens terapêuticas para os indivíduos com P.C. é a terapia assistida por cavalos, comumente conhecida como Equoterapia. Objetivo: Analisar os efeitos terapêuticos da Equoterapia no equilíbrio postural, espasticidade e simetria corporal de crianças com P.C. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão sistemática, conduzido conforme a metodologia PRISMA. Artigos classificados como ensaios clínicos controlados foram pesquisados nas bases de dados PEDro, PubMed, LILACS, MEDLINE e CENTRAL. Os artigos foram avaliados quanto à sua qualidade metodológica através da escala PEDro. Resultados: Oito artigos foram incluídos para análise com amostra total de 310 crianças com paralisia cerebral que foram submetidas ou não a um protocolo de Equoterapia. O escore médio geral, resultante da avaliação da qualidade dos estudos, foi de 5,75. Todos os oito estudos analisados apresentaram resultados benéficos advindos das sessões terapêuticas de Equoterapia no tratamento das crianças com paralisia cerebral, para pelo menos uma das variáveis avaliadas. Conclusão: A Equoterapia pode resultar em efeitos positivos e relevantes na melhoria do equilíbrio postural, simetria corporal e redução na espasticidade de crianças com paralisia cerebral sendo, portanto, considerada uma abordagem eficaz no tratamento destes pacientes.
Introdução: O novo coronavírus (SARS-CoV-2) tem apresentado diferentes desdobramentos patológicos, variando entre acometimentos respiratórios, neurológicos, renais, entre outros. No contexto neurológico, numerosos casos foram relatados na literatura de pacientes com sintomas da Síndrome de Guillain Barré (SGB) associada à COVID-19, determinada pela apresentação de sintomas por mais de três meses após a fase aguda da doença. A SGB é caracterizada como uma polineuropatia aguda imunomediada, causada por um distúrbio autoimune adquirido. Quando realizada eletroneuromiografia, os subtipos neurofisiológicos encontrados foram classificados em sua maioria pela neuropatia desmielinizante (50%), com sua variante principal para SGB para sensitivomotora clássica (62,5%). Objetivos: Esclarecer o perfil epidemiológico de pacientes com SGB associada à infecção por SARS-CoV-2 através de casos relatados na literatura. Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica, nas bases de dados Scielo, Pubmed, LILACS e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), de artigos publicados de Janeiro de 2020 a Agosto de 2021, nos idiomas inglês e português, utilizando os seguintes descritores: “Coronavírus”, “SGB” e “Doenças Infecciosas”. Resultados: No início de 2020, cinco pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 foram diagnosticados com SBG em hospitais no nordeste da Itália e uma paciente em Wuhan na China. Muitos estudos relataram predominância do sexo masculino (75%) para SBG induzido por COVID-19, com idade média de 52 anos, mínima de 21 e máxima de 66 anos. Isso é possivelmente atribuído ao fato de homens terem níveis mais elevados de receptor ACE2 na circulação, fornecendo mais receptores para interações com COVID-19, resultando em captação da infecção. Conclusão: Os estudos analisados mostram uma associação entre as duas patologias, na qual o SARS-CoV-2 seria o potencial gatilho para a SGB, com prevalência masculina. Ademais, alguns estudos mostraram uma possível associação entre o sexo masculino e o receptor ACE2, como facilitador da entrada do vírus na célula. Em conclusão, mais estudos com delineamentos mais elevados em níveis de evidências e amostras mais representativas são necessários para fazermos análises conclusivas a respeito do assunto. Esperamos que através dessa revisão profissionais de saúde e a população em geral fiquem mais atentos a possível associação entre a SGB e o SARS-CoV-2, principalmente na população masculina.
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