A Doença Renal Crônica (DRC) é uma deterioração progressiva e irreversível da função renal e sua evolução clínica é insidiosa e, por isso, identificar as pessoas susceptíveis a desenvolvê-la, ou em fases iniciais o mais precoce possível é essencial para abordagem preventiva e mitigação da evolução para a fase terminal. O objetivo desse trabalho foi analisar a assistência aos pacientes com DRC na atenção básica de saúde. A metodologia utilizada foi a revisão sistemática que seguiu o protocolo PRISMA para delineamento e realização do estudo. Os critérios de elegibilidade foram estudos observacionais, experimentais e literatura cinzenta que abordem a assistência a pacientes com DRC na atenção primária. Os critérios de exclusão foram estudos de opiniões de especialistas, cartas ao editor e artigos de revisão. As fontes de informação foram: bases de dados Pubmed, web of Science, Sciencedirect e BVS. A seleção dos artigos foi de forma independente com o auxílio do software Rayyan. Os descritores utilizados foram Renal Insufficiency, Chronic; Health Services Accessibility e Primary Health Care cadastrados no MeSH e DeCs. O resultado da busca foram 999 estudos e após os critérios de exclusão e elegibilidade a amostra final constituiu-se de 11 artigos. Todos os trabalhos elencados para esse estudo identificaram uma assistência fragilizada ao paciente renal crônico na atenção primária de saúde. Conclui-se que as pessoas com doença renal crônica em fase não dialítica não recebem assistência adequada nos serviços de atenção básica para preservação da saúde renal.
Objetivo: avaliar a associação entre Letramento Funcional em Saúde (LFS) e a capacidade de autocuidado de pacientes renais crônicos não dialíticos. Métodos: estudo transversal em ambulatório de nefrologia de município mineiro/Brasil. Incluídos adultos e idosos com Doença Renal Crônica (DRC) não dialítica. O LFS foi avaliado pelo instrumento SAHLPA-18 e o autocuidado com a escala ASAS-R, ambos validados na língua portuguesa. Resultados: dentre os 167 participantes, 53,9% tinham LFS inadequado (≤14 pontos). O autocuidado apresentou mediana de 52 pontos. A associação entre o LFS e o autocuidado foi significativa (p<0,001) e a correlação entre essas variáveis também foi significativa, positiva e direta (coeficiente= 0,722; p<0,001). No modelo final, a cada aumento de um ponto no LFS ocorreu aumento de 0,20 na capacidade do autocuidado, sendo o R2=41,9%. Conclusão: a pontuação do LFS impactou de forma significativa a capacidade de autocuidado dos pacientes com DRC não dialítica.
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Objetivo: Identificar proposta padrão ouro de prevenção e tratamento para o distúrbio mineral e ósseo em adultos e idosos com doença renal crônica não-dialítica. Métodos: revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados. Resultados: incluídos oito artigos: calcitriol ou colecalciferol, tendo calcitriol resultado melhor com correção da hipocalcemia, redução das fosfatases alcalinas séricas e do hormônio paratireóideo; alfacalcidol com controle da doença óssea em 42% dos pacientes; colecalciferol aumentou calcidiol sérico e diminuiu níveis séricos de paratormônio; colecalciferol por tempo prolongado com melhora na deficiência de vitamina D e diminuição dos níveis séricos de paratormônio; alendronato, não alterou a progressão da calcificação vascular; acetato de cálcio, carbonato de lantânio ou carbonato de sevelamer diminuíram o fósforo médio de urina e atenuaram a progressão do hiperparatireoidismo; calcitriol associado a intervenção dietética de cálcio, calcitriol isolado diminuiu os níveis PTHi em jejum e, quando combinado com cálcio na dieta, normalizou as respostas pós-prandiais de calcemia e paratireoide e carbonato de cálcio ou sevelamer associados a dieta restrita de fósforo. Sevelamer apresentou melhores resultados com redução significativa na mortalidade por todas as causas. Considerações finais: Não houve consenso entre os autores quanto à terapêutica padrão ouro para portadores de DMO-DRC em estágios precoces.
Introdução: A sífilis ainda se apresenta como um importante problema de saúde pública e acomete indivíduos em faixas etárias cada vez mais baixas. Na gestação, pode ser responsável por desfechos materno-fetais desfavoráveis, tais como aborto ou prematuridade, sendo importante o seu diagnóstico e tratamento precoce. Neste contexto, a identificação de lesões orais características no Pré-natal odontológico pode ser um importante aliado. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo investigar os fatores associados às alterações orofaciais e à sífilis, entre gestantes com 18 e 19 anos, que realizam pré-natal nas Unidades de Saúde pública do Município de Divinópolis/MG, entre setembro de 2019 e março de 2020. Métodos: estudo longitudinal, retrospectivo e descritivo, cujos dados foram coletados por meio de entrevista, avaliação orofacial e consulta aos prontuários e exames laboratoriais. As análises estatísticas foram realizadas pelo teste Qui-quadrado no software Epi-info versão 7. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSJ pelo parecer número 3.614.386. Resultados: Das 30 gestantes avaliadas, 33,3% apresentaram histórico de sífilis, sendo que duas destas tiveram sífilis gestacional e fizeram uso de penicilina injetável. Foi identificada associação positiva entre o histórico de sífilis e a ocorrência de alterações bucais: inflamação e infecções, tanto do tecido mole (periodonto) quanto do tecido duro (dentes).
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