Objective Although there is growing evidence associating nonfunctioning adrenal incidentalomas (NFAI) with cardiovascular risk factors, there are limited data whether NFAI and autonomous cortisol secretion (ACS) groups have similar or different clinical and metabolic features. The aim of this study is to compare cardiometabolic clinic parameters among patients with ACS and NFAI, as well as controls. Design Cross‐sectional study. Patients Eighty nine NFAI, 58 ACS and 64 controls were evaluated. Measurements Diagnosis of NFAI (1 mg dexamethasone suppression test [1 mg‐DST] ≤50 nmol/L [≤1.8 μg/dl]) and ACS (1 mg‐DST > 50 nmol/L [> 1.8 μg/dl]) was established according to current guidelines. The control group was selected based on a normal adrenal imaging exam. Results There were no differences between groups regarding age, gender, ethnicity, menopause or body mass index. Patients with adrenal incidentaloma presented higher frequency of hypertension (74.1 vs. 57.8%; p = .02), resistant hypertension (45.4 vs. 9.4%; p < .001), dyslipidemia (80.1 vs. 63.9%; p = .01), as well as metabolic syndrome (84.2 vs. 61.7%; p = .001) compared to the controls, respectively. NFAI and ACS patients presented similar frequency of arterial hypertension (70.8 vs. 79.3%) and resistant hypertension (41.3 vs. 51.1%), dyslipidemia (79.3 vs. 81.5%) and metabolic syndrome (83.3 vs. 85.7%); also, levels of HbA1c were similar between the groups. Binary logistic regression showed that NFAI (p = .004) and ACS (p = .001) were independent predictors for resistant hypertension (p = .003); also, ACS was an independent predictor for metabolic syndrome (p = .04). Conclusions NFAI and ACS presented a higher frequency of cardiometabolic morbidities in comparison with individuals with normal adrenal glands. Additionally, we demonstrated that both ACS and NFAI groups have similar cardiometabolic conditions.

O trabalho analisa o conceito e os paradigmas que envolvem a educação aberta à luz da Universidade Aberta do Brasil (UAB), seu contexto de desenvolvimento e finalidades, a partir da crítica calcada em Silva (2013). Criada em 2005 para expandir a educação superior no interior do Brasil, inspirou-se no padrão espanhol (UNED) e na Telé-Université de Quebec, Canadá, embora o modelo mundial seja a Open University of United Kingdom (OUUK). Na literatura sobre EaD há vasto material sobre docência e formação de professores, além de reflexões sobre Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC`s) e redes sociais. Mas há poucos textos que aprofundam o conceito de educação aberta e sua política pública. Os aspectos relativos à implementação da UAB considerados foram: municípios contemplados, IDH-E, distribuição e tipos de cursos por região. Os resultados sugerem que a UAB não se adequa ao conceito definido de educação aberta, pois na produção do conhecimento não há abertura e flexibilidade, não se pauta no gerenciamento das escolhas e nem nas referências dos paradigmas que delineiam o seu conceito.

<p>Indivíduos com deficiência física ou mobilidade reduzida enfrentam constantemente limitações relacionadas a problemas de acessibilidade. A integração com o espaço físico está intimamente ligada ao exercício da autonomia e à participação social e, por isso, esses problemas devem ser solucionados. Este estudo objetiva analisar o papel da Engenharia Civil como instrumento de inclusão social e qualidade de vida na garantia da acessibilidade. A análise foi feita a partir da adaptação virtual de um ambiente construído e dos espaços públicos adjacentes. A modelagem BIM foi utilizada com o intuito de tornar esses espaços acessíveis a uma moradora com mobilidade reduzida. O trabalho foi realizado com base nos princípios do Desenho Universal e da norma NBR 9050 (ABNT, 2015). Os resultados obtidos demonstram que o uso do modelo BIM favorece a visualização das alterações físicas no ambiente construído e facilita o planejamento da obra na fase de elaboração do orçamento do projeto. Além disso, conclui-se que é viável economicamente a execução das alterações propostas e que elas, na maioria das vezes, são alterações simples e de baixo custo.</p><p class="Normal1"> </p>

RESUMOO rápido avanço tecnológico a partir da segunda metade do século XX alavancou diversas transformações sociais, políticas e econômicas em toda a sociedade. Neste contexto, a hipótese de que os indivíduos encontrariam sentido em sua atividade laboral e desenvolveriam a totalidade de suas capacidades a partir da dominação científica da natureza vem sendo cada vez mais questionada e discutida pelas Ciências Humanas. O aumento crescente das riquezas surge como um contraponto à diminuição do trabalho no mundo. O local de trabalho e o emprego deixam de ser os principais espaços de socialização e de fontes identitárias, e o "trabalho imaterial" valoriza mais o capital humano ou do conhecimento. O presente artigo, à luz das perspectivas e ideias de autores como André Gorz, Richard Sennett e Tiziana Terrranova, tem como objetivo discutir o trabalho e o novo trabalhador que emergem em um contexto de grandes mudanças socioeconômicas, marcado pela volatilidade de conceitos e valores.Palavras-chave: Capitalismo. Contemporaneidade. Trabalho imaterial. Trabalhador. ABSTRACTThe rapid technological advance since the second half of the twentieth century leveraged various social, political and economic transformations in society at large. In this context, the hypothesis that individuals find meaning in their work activities and develop all their