RESUMOObjetivo: Compreender a experiência do cuidador familiar de paciente com câncer. Método: Estudo qualitativo, com abordajem fenomenológico, realizado no período de janeiro a junho de 2013 em uma Unidade de Tratamento Oncológico, baseado em entrevista aberta com 14 cuidadores por meio da questão: Qual é a sua experiência em cuidar do (nome)? Resultados: Foram identificadas quatro categorias como resultantes da experiência do cuidador: representação do câncer na família, repercussões do câncer na vida pessoal do cuidador, enfrentando a repercussão da não aceitação da doença do familiar e a finitude, sendo cuidador com sentimentos de gratidão. Conclusão: Foi atribuído à função de cuidador mudança na rotina, com repercussões físicas, psicológicas e impotência. O cuidar foi visto também como satisfação pessoal, retribuição de cuidados aos pais. A experiência de ser cuidador traz sobrecarga e mudanças na estrutura familiar e a equipe de saúde pode oferecer apoio formal e atuar como facilitadora neste processo. ABSTRACTObjective: To understand the experience of family caregivers of patients with cancer. Method: Qualitative study using a phenomenological approach, conducted from January to June 2013 in an Oncological Treatment Unit, based on open interviews with 14 caregivers through the question: "What is your experience in the care of (name)?" Results: Four categories were identified as a result of the caregiver experience: representation of cancer
O objetivo deste trabalho foi identificar as necessidades das gestantes referentes a assuntos que possam ser abordados em atividades de educação em saúde, no momento de espera, em um ambulatório de referência de gestação de alto risco. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo e de campo, utilizando a análise de conteúdo temática de Bardin. Participaram 35 gestantes presentes no dia da consulta de pré-natal. Emergiram então seis categorias: Percepção de desconforto durante o momento de espera; Sentimento de abandonado no momento de espera e preocupação com o retorno ao trabalho; Referência a sintomas de ordem física e emocional; Participação (ou não) de educação em saúde; Sugestão de desenvolvimento de atividades educativas no momento de espera; Proposição de oferta oportuna de lanches durante o momento de espera. Assim, a partir das necessidades identificadas, sugere-se a prática de educação em saúde como forma de otimizar o tempo de espera para a consulta de pré-natal deste serviço.
Resumo: A prescrição de psicofármacos e/ou psicotrópicos aumentou significativamente nos últimos anos, sendo essa classe de medicamento, uma das mais prescritas atualmente. Tratase de uma revisão integrativa da literatura em que a busca foi realizada no BVS, selecionado as bases de dados LILACS e BDENF. Foram analisados 20 artigos de periódicos publicados no período de 2009 a 2019, nos idiomas inglês, português e espanhol. Os resultados mostram que o país de maior produção dos artigos foi o Brasil e indicam que desde o adulto jovem até o idoso são os principais usuários desses medicamentos. Entre os psicofármacos e/ou psicotrópicos mais prescritos estão o Clonazepam, Diazepam e Fluoxetina e os principais prescritores são os clínicos gerais. As situações em que esses medicamentos são prescritos são queixas de ansiedade e insônia. Em relação ao tempo de uso dessas medicações, há prevalência do uso entre três a seis anos. Conclui-se que o uso dessa classe de medicamentos é altamente prevalente, demonstrando a necessidade de Educação Continuada e Permanente em Saúde Mental a esses profissionais, ressaltando o uso racional desses medicamentos.
Objetivo: descrever a experiência da equipe multidisciplinar de saúde sobre violência obstétrica. Método: estudo qualitativo com a análise dos dados fundamentada na Análise de Conteúdo na modalidade temática de Bardin. Resultados: Categorias: 1 - Desconhecendo a violência obstétrica; 2 - Relatando o que é Violência Obstétrica; 3 - Observando práticas de violência obstétrica; 4 - Identificando a necessidade de capacitações e atualizações sobre violência obstétrica; 5 - Sugerindo a inserção de enfermeiras obstetras na condução do pré-parto, parto e pós-parto; 6 - Sugerindo reestruturação física e inserção de quarto para Pré-parto, Parto e Pós-parto (PPP). Conclusão: alguns dos entrevistados demonstraram desconhecimento sobre o tema. A violência obstétrica é favorecida por falta de reestruturação do ambiente e de materiais, más condições de trabalho. Considera-se oportuna a promoção de capacitações que aproximem os profissionais de condutas baseadas em evidências científicas. Descritores: Violência contra a mulher; Tocologia; Parto Humanizado; Equipe de Assistência ao Paciente; Gravidez.
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