BackgroundGestational diabetes is a risk factor for future development of type 2 diabetes. The primary aim of this study was to estimate the prevalence of postpartum glucose tolerance status evaluation in pregnancies complicated by gestational diabetes 6–12 weeks after delivery. The secondary one was to identify the factors that are implicated with postpartum glucose retesting.MethodsThis was a retrospective study performed with a cohort of women with gestational diabetes, with prenatal care and delivery at a tertiary care center, from January 2013 to April 2017. The diagnosis of gestational diabetes was based on IADPSG criteria (Fasting ≥ 92 mg/dl, 1 h ≥ 180 mg/dl and/or 2 h ≥ 153 mg/dl, respectively) and the diagnosis of type 2 diabetes and prediabetes were made using the 2016 ADA’s criteria (fasting and 2 h after glucose load ≥ 126 mg/dl and/or ≥ 200 and 100–125 mg/dl and/or 140 and 199 mg/dl, respectively). All women had an appointment scheduled 6–12 weeks postpartum with the results of a 75-g oral glucose tolerance test (OGTT).ResultsOf the 152 evaluated women, 21 (13.8%) returned with the postpartum OGTT results. Of these, 9 (45.0%) had a diagnosis of prediabetes. The use of insulin during gestation was the only factor implicated in a higher adherence rate to postpartum testing OR 6.33 (p 0.002). No significance was found for other demographic and clinical variables (age, family income, years of study, parity, gestational age at first visit, smoking, family history of type 2 diabetes, diagnosis of gestational diabetes before the third trimester, pregestational body mass index, previous history of gestational diabetes and ethnicity).ConclusionThe majority of patients with gestational diabetes did not return postpartum to perform OGTT and in our study the only factor implicated in a higher postpartum return was the use of insulin during pregnancy. Considering that 45.0% were diagnosed with prediabetes, diabetes care teams should initially identify non-adherent patients.
ResumoDevido ao aumento da idade materna e à epidemia de obesidade, a prevalência de gestantes com diabetes tipo 2 ou que desenvolvem diabetes mellitus gestacional (DMG) tem sido cada vez maior. A associação do diabetes com aumento do risco de complicações materno-fetais é conhecida há muitos anos, mas foi apenas em 2008 que a forte e contínua relação entre níveis glicêmicos acima do normal e risco de complicações fetais foi confirmada por meio de um grande ensaio clínico prospectivo. Atualmente, a investigação quanto à presença de diabetes na gestação é recomendada para todas as gestantes, pela realização de glicemia de jejum na primeira consulta do pré-natal e de TOTG (Teste Oral de Tolerância à Glicose) entre a 24ª e a 28ª semanas. O tratamento realizado por equipe multidisciplinar e com objetivo de manter o controle glicêmico o mais próximo possível do normal possibilita a redução das taxas de morbimortalidade materno-fetais. O objetivo desta revisão é discorrer sobre epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, complicações, acompanhamento e tratamento de gestantes portadoras de diabetes tipo 1 ou 2 e das portadoras de DMG, ressaltando-se as semelhanças e peculiaridades de cada caso, com base nos principais estudos e consensos mais recentes.Descritores: Diabetes mellitus; Diabetes gestacional; Gestação. AbstractDue to maternal aging and the obesity epidemic, the prevalence of type 2 diabetes mellitus among pregnant women and gestational diabetes mellitus is increasing. The association of diabetes and increasing risk of maternal and fetal complications has been known for several years, but only in 2008 the strong and continuous relationship between high glucose levels and the risk of fetal complications was confirmed in a large prospective clinical trial. Currently, diabetes screening is warranted in every pregnant woman through the measurement of fasting plasma glucose in the first pre-natal evaluation and OGTT (Oral Glucose Tolerance Test) between the 24 th and 28 th gestational weeks. Treatment is carried out by a multidisciplinary team, aiming at achieving near-normal glucose levels, leading to the reduction of maternal and fetal morbidity. The purpose of this review article is to discuss the epidemiology, physiopathology, diagnosis, complications, treatment and follow-up of pregnant women with pregestational diabetes and gestational diabetes, pointing out the similarities and peculiarities of each condition based on the most important studies and the most recent consensus.Keywords: Diabetes mellitus; Diabetes, Gestational; Pregnancy. ResumenDebido al aumento de la edad materna y a la epidemia de obesidad, la prevalencia de gestantes con diabetes tipo 2 o que desarrollan diabetes mellitus gestacional (DMG) ha sido cada vez mayor. La asociación de la diabetes con aumento del riesgo de complicaciones materno-fetales es conocida hace muchos anos, pero fue apenas el 2008 que la fuerte y continua relación entre niveles glicémicos por encima de lo normal y riesgo de complicaciones fetales fue confirmada por med...
Diante do crescimento da prevalência de sobrepeso e obesidade na população adulta brasileira, sobretudo nas mulheres em idade fértil, a gestação neste grupo populacional torna-se merecedora de atenção pelas autoridades de saúde no nosso país. Esta condição ainda é pouco estudada, e não há centros de referência para o atendimento das grandes obesas gestantes. Sabemos que grandes obesas têm chance de iniciar a gestação com a saúde comprometida por uma variedade de doenças crônicas, entre as quais podemos citar: hipertensão arterial, diabetes tipo 2, asma brônquica e esteatose hepática. Alguns estudos já mostraram aumento de risco para o binômio mãe/ feto para além do período fetal. A gestação deve ser cuidadosamente planejada, uma vez que os métodos contraceptivos podem sofrer perda de sua eficácia pelo excesso ponderal nestas mulheres e em especial nas que se submeteram à cirurgia bariátrica. O manejo do período pré-natal requer atenção diferenciada, visando controlar o ganho ponderal materno e minimizar as complicações fetais já conhecidas, como macrossomia, anomalias e deficiências nutricionais. Os achados desta revisão demonstram que o excesso de peso na gestação constitui fator de risco para a saúde da mãe e do concepto. A pandemia de obesidade, que agora atinge países em desenvolvimento, afeta de forma especial mulheres em idade fértil. A gestação em grandes obesas gera necessidade aumentada de exames pré-natais, maior número de partos cesáreos, aumento de infecções em sítio cirúrgico, maior tempo de internação -o que leva a grande impacto econômico para o sistema de saúde pública. São necessários mais estudos e investimentos em capacitação de equipes de saúde e materiais específicos para atender estas pacientes.
Objective: The aim of this study was to evaluate the relationship between inflammatory cytokines, placental weight, glycated hemoglobin and adverse perinatal outcomes (APOs) in women with gestational diabetes mellitus (GDM). Subjects and methods: This was a prospective, longitudinal and observational study conducted from April 2004 to November 2005 in Bauru, Brazil. Included patients had singleton pregnancies and performed a 100 g OGTT and had the levels of C-reactive protein (CRP), interleukin (IL)-6, TNF alfa and glycated hemoglobin (HbA1c) determined at 24-28 th gestation weeks. Results: A total of 176 patients were included, of whom 78 had the diagnosis of GDM (44.3%). Multivariate analysis demonstrated that HbA1c, age, body mass index (BMI) and previous history of GDM were independent predictors for GDM diagnosis. ROC curve indicated that HbA1C levels ≥ 5.1% at 24-28 weeks gestation were associated with GDM. No difference was found in IL-6, tumor necrosis factor alpha (TNF-alpha) and CRP serum levels in women with and without GDM. Multivariate analysis showed that placental weight was significantly associated with APOs (p < 0.005), with a cut-off value of 610 grams as demonstrated by the ROC curve. Conclusion: Placental weight ≥ 610 grams and HbA1C ≥ 5.1% were found to be associated with APOs and GDM, respectively, and their evaluation should be part of prenatal care routine.
Artigo de revisão Resumo A neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), apesar de ser considerada uma complicação crônica comum no paciente com diabetes mellitus (DM) e associada com o aumento de morbimortalidade cardiovascular (CV), ainda permanece subdiagnosticada. A presente revisão tem o objetivo de descrever os critérios diagnósticos da NAC, os fatores clínicolaboratoriais relacionados com a sua presença e as estratégias terapêuticas disponíveis. A NAC está presente em 25% dos pacientes com DM tipo 1 (DM1) e em 34% dos pacientes com DM tipo 2 (DM2). Encontra-se associada à neuropatia periférica, assim como à presença de hipertensão arterial sistêmica (HAS), dislipidemia, nefropatia, retinopatia diabética, doença vascular periférica (DVP) e os principais fatores de risco são idade, duração do DM e presença de controle glicêmico inadequado. A NAC pode se manifestar através de taquicardia de repouso, hipotensão postural, intolerância à atividade física, isquemia miocárdica silenciosa, aumento do intervalo QT, cardiomiopatia diabética e ausência de descenso noturno de pressão arterial sistólica (PAS). Os sinais e sintomas associados à presença da NAC surgem tardiamente na evolução da doença, tornando necessária a utilização de testes reflexos CV para identificação precoce da NAC (teste da respiração profunda, teste de Valsalva, teste do ortostatismo e pesquisa de hipotensão ortostática). De acordo com as recomendações atuais, é necessária a presença de pelo menos dois testes reflexos CV alterados para o diagnóstico definitivo de NAC. As estratégias terapêuticas disponíveis são tratamento dos fatores de RCV (HAS, dislipidemia e diabetes), além da prática de exercícios físicos, uso de betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina (iECA) e ácido alfalipoico. A NAC ainda permanece subdiagnosticada. O rastreamento é recomendado para o diagnóstico de pacientes com DM2 e após cinco anos do diagnóstico de pacientes com DM1 para permitir o diagnóstico precoce tratamento adequado e prevenção e reversão das alterações autonômicas de CV.
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