A literatura sobre terapia comportamental infantil denuncia carência em pesquisas aplicadas que guiem a prestação de serviço. Na Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) aplicada a crianças, observa-se tal constatação e nota-se que essa proposta tem sido utilizada como uma técnica adjunta à Terapia Analítico-Comportamental Infantil (TACI) e com pouca sistematização dos procedimentos. Nesse sentido, julga-se importante compreender melhor os processos comportamentais envolvidos na FAP aplicada à população infantil. Para tal, foi realizada uma primeira reflexão por meio de uma comparação entre TACI e FAP com crianças, tomando como base artigos dos principais pesquisadores clínicos brasileiros. As seguintes categorias foram criadas para análise: papel do vínculo terapêutico, tipo de reforço utilizado, forma de utilização das regras da FAP, objetivos da terapia e foco da intervenção. Observou-se que ambas as propostas compartilham elementos e procedimentos, tais como o uso de reforço arbitrário e natural, a relação terapêutica como instrumento de mudança e o uso sistemático ou não das regras da FAP. A diferença importante está na sistematização do uso das cinco regras da FAP nesse tipo de terapia, algo pouco seguido na TACI.
A todos os meus clientes, fontes de inspiração do meu trabalho e de sobrevivência da minha alma. À Claudia Oshiro, que mais do que orientadora, é pra mim um modelo do que é ser mulher: determinada, forte, trabalhadora e resiliente. Sua postura sempre me inspirou a continuar batalhando, mesmo diante de tantos obstáculos. Obrigada por ser tão próxima e acreditar no meu potencial, mesmo quando eu não acreditei. Obrigada pelos conselhos profissionais, por me receber de braços abertos, me acolher nos momentos difíceis da mudança para São Paulo e pelas risadas de doer a barriga de tanta bobagem dita nesse grupo de pesquisa. Ao Jazz, minha pessoa favorita, meu melhor companheiro, por ter me sustentado de pé quando minhas pernas já não aguentavam mais. Por compreender e cuidar da melhor maneira possível das minhas ansiedades com relação a esse trabalho. Por ter sido tão disponível e presente. Por todos os dias me fazer sentir a melhor pessoa do mundo. Por viver cada desafio de todo o processo da mudança de cidade e do curso do mestrado intensamente junto a mim. Amo você.
Diversos autores da Análise do Comportamento debatem sobre o conceito de self, incluindo B. F. Skinner, os proponentes da Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) e da Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT). Entretanto, apesar da relevância dessas duas modalidades terapêuticas, as discussões a respeito do self têm carecido de uma integração entre as propostas. O presente artigo tem como objetivo fazer um breve levantamento sobre a noção de self na obra de Skinner e nos escritos da FAP e da ACT, apontando diferenças e semelhanças. Para isso, foi apresentado o processo de construção do conceito de self desde as formulações preliminares a respeito do Eu na obra Skinneriana, passando pelos textos da FAP e da ACT. A partir dessas definições, foram descritos padrões de interação entre o indivíduo e o ambiente em termos de relações funcionais e princípios comportamentais, culminando em três categorias diagnósticas funcionais que exemplificam os problemas psicológicos mais relatados nos consultórios.
Abstract:The clinical use of operant extinction procedures plays an important role in reducing behavior problems. However, the aversive potential of this procedure was demonstrated experimentally, resulting in similar patterns to the aversive conditions, indicating thus a cautious use. In order to discuss the application of this procedure in children's clinic, the analysis of an episode of the television program Supernanny was conducted. It was attempted to describe and evaluate the use of these procedures in the author's interpretative perspective and the guidelines set out by the Applied Behavior Analysis Manual for using these procedures. Strategies for reducing tantrums and installing child sleep behavior were analyzed. Results showed that the techniques employed corresponded partially to the above author's guidelines. Tantrum procedures did not fully correspond to how descriptions of Behavior Analysis define extinction and differential reinforcement. On the other hand, bedtime procedure was well designed and best met the author's guidelines. After the procedures analysis it is suggested that the program should not be used only as a guideline for solving child behavior problems for TV viewers.
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