ResumoA criança hospitalizada precisa lidar com estressores que geram ansiedade e sofrimento. Com o objetivo de descrever comportamentos de coping de crianças hospitalizadas e suas relações com idade, sexo e motivo da hospitalização, foram analisadas respostas ao Instrumento de Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização de 148 crianças (6-12 anos, M = 9,5 anos), a partir de um banco de dados integrado. Os resultados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Tomar remédio, conversar, assistir televisão, rezar e brincar foram os comportamentos mais referidos. Houve correlação entre comportamentos de coping e diferenças decorrentes do motivo da hospitalização. Meninas cantam mais e referiram mais choro, tristeza e medo do que meninos. Não foram verificadas diferenças em relação à idade, mas o comportamento de chantagem diminuiu em função da maior idade. Sugere-se que variáveis como sexo, motivo da hospitalização e idade sejam consideradas em intervenções com foco no coping da hospitalização. Palavras-chave:Coping; Criança hospitalizada; Hospitalização.
A cancer diagnosis significantly impacts both patients and their families, as potential stressors place them in a vulnerable condition. In order to analyze the psychosocial impact of a cancer diagnosis, this study included 12 children aged between 6 and 12 years old (M = 8.75, SD = 2.05) and their respective caregivers in a hospital located in Grande Vitória, in the State of Espírito Santo, in Brazil. Coping with hospitalization (Coping with Hospitalization Scale) and psychosocial risk (Psychosocial Assessment Tool/PAT) were assessed. Socio-demographic and clinical data were obtained through medical records. Data were submitted to descriptive statistical analysis. The psychosocial risk of families was at the clinical level. Regarding the need of coping, adaptive strategies were found, such as distraction and social support, as well as less adaptive strategies, such as brooding. This study contributes to the field of coping among children and indicates potential sources of psychological intervention.Keywords: coping; childhood cancer; psycho-oncology; psychosocial risk; pediatric psychology. CÂNCER INFANTIL: UMA ANÁLISE DO IMPACTO DO DIAGNÓSTICOResumo: O diagnóstico de câncer representa um impacto significativo tanto para pacientes, como para sua família, na medida em que estressores potenciais os colocam em uma situação de vulnerabilidade. Com o objetivo de analisar o impacto psicossocial do diagnóstico de câncer, este estudo teve como participantes 12 crianças, com idade entre 6 e 12 anos (M = 8,75; DP = 2,05), de um hospital na Grande Vitória, ES, e seus cuidadores. Foram avaliados o enfrentamento da hospitalização (Instrumento de Avaliação das Estratégias de Enfrentamento da Hospitalização/AEH) e o risco psicossocial (Psychosocial Assessment Tool/PAT). Dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos pela consulta ao prontuário. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva. O risco psicossocial apresentou classificação clínica. Sobre o enfrentamento, foram verificadas estratégias adaptativas, como distração e suporte social, assim como estraté-gias menos adaptativas, como ruminação. Esse estudo contribui para a área do coping pediátrico e indica possíveis focos de intervenção psicológica.Palavras-chave: coping; câncer em crianças; psico-oncologia; risco psicossocial; psicologia pediátrica. Childhood cancer: diagnosis impact analysisRevista Psicologia: Teoria e Prática, 19(2), 177-189. São Paulo, SP, mai.-ago. 2017. ISSN 1516-3687 (impresso), ISSN 1980. http://dx.doi.org/10.5935/1980-6906/psicologia.v19n2p174-186. Sistema de avaliação: às cegas por pares (double blind review). Universidade Presbiteriana Mackenzie. CÁNCER INFANTIL: UN ANÁLISIS DEL IMPACTO DE DIAGNÓSTICOResumen: El diagnóstico de câncer representa un impacto significativo tanto para pacientes, como para su família, ya que estressores potenciales les colocan en una situación de vulnerabilidad. Con el objetivo de analisar el impacto psicosocial del diagnóstico de cáncer, ese estudo tuvo como participantes 12 niños; con ed...
Sickle cell anemia represents an aversive context, placing the family in a situation of vulnerability. This study investigated the psychological impact of sickle cell anemia on family caregivers of children and adolescents with this disease. A research with a quantitative approach followed by a survey was carried out, with a non-probabilistic sample of 100 caregivers who answered the instruments for measuring family functioning, disease-related stress, coping, anxiety, and depression. Clinical and sociodemographic characteristics were obtained from medical records and specific protocols. Caregivers of children with late diagnosis presented high disengaged coping scores, and minimum depression; early diagnosis was associated with mild depression. Family functioning domain scores were lower in families with younger children. Regression analyses showed that primary control coping indicates lower depression scores, and involuntaryengagement is a predictor of depression/anxiety. This study contributes to the understanding of the relationship between psychological, clinical, and sociodemographic variables in the context of sickle cell anemia.
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