Em primeira análise, é válido ressaltar que o osteossarcoma é uma patologia cancerígena, caracterizada pela dor progressiva dos ossos e por vezes das partes moles, podendo resultar em fraturas ósseas. Tal moléstia, não tem especificidade de grupos de pessoas para ocorrência, mas prevalece em homens, sendo raro o desenvolvimento de sintomas sistêmicos. A biópsia é o principal exame para confirmação diagnóstica, com auxílio de exames de imagem. O tratamento é baseado em quimioterapia, e a intervenção cirúrgica para retirada do tumor também é uma opção, a depender do caso. Outrossim, por vezes, está indicada a amputação do membro acometido, avaliando-se a gravidade da situação. O esclarecimento do quadro clínico para a família, bem como para o paciente são primordiais, devendo-se enfatizar a importância do acompanhamento psicológico. Diante disso, existem casos de osteossarcomas metastáticos, em que a terapia baseia-se apenas em cuidados paliativos, para alívio dos sintomas, oferecendo dignidade no enfrentamento do processo de saúde-doença e assim, proporcionando ao enfermo a melhor qualidade de vida possível até o fim de seus dias e dando suporte a família no momento do luto.