O presente estudo objetiva relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem acerca da importância das ligas acadêmicas durante a pandemia da COVID-19, buscando analisar qual a percepção em relação às atividades realizadas de forma remota e quais suas implicações. Trata-se de um relato de experiência com abordagem qualitativa, desenvolvido por meio de um formulário eletrônico para coleta de dados e analisado pela teoria de análise de Bardin. Houve retorno com 18 formulários respondidos e destes, foram levantados dados referentes a importância da liga acadêmica no contexto pandêmico. A partir do formulário, 13 alunos consideram os encontros da liga como uma experiência positiva. Também foi observado que a pandemia implicou alguns impasses para a maioria dos ligantes (67%), visto que estes relataram que sentiram dificuldade em entrar em uma liga, mostrando que a existência da pandemia afetou de modo significativo a entrada de acadêmicos em ligas. O formulário também abordou quais aspectos positivos proporcionados pela liga durante a pandemia e para esta indagação, a maioria dos discentes relataram o compartilhamento de conhecimentos, incentivo à pesquisa, participação de eventos online, socialização e produção científica. Portanto, nota-se que apesar da pandemia, a liga desempenha um importante papel na atualidade, mantendo seus objetivos voltados ao ensino, pesquisa e extensão, oferecendo aos discentes novos formatos de ensino no cenário que estamos vivendo.

Esse artigo buscou descrever a experiência de uma acadêmica de enfermagem na monitoria do componente curricular Histologia Humana, evidenciando essa tarefa como um instrumento facilitador no processo de ensino e aprendizagem em uma universidade pública. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência sobre as atividades desenvolvidas em sala de aula e laboratório com cerca de 40 alunos. Verificou-se que a presença do monitor em sala de aula deixava os discentes mais à vontade para levantar questionamentos sobre os conteúdos ministrados pelo docente, facilitando assim a interação entre discentes e professor orientador. Assim, a presença do monitor em sala de aula vem desmistificar a figura inquestionável atribuída ao professor, contribuindo para deixar os discentes mais à vontade, facilitar a aplicação de metodologias ativas que visam implementar o modelo horizontal de ensino e permitir uma rica troca de experiências, criando e reinventando formas de conhecer o novo.

No abstract

Este artigo tem como objetivo analisar as tendências de estudos científicos quanto à ergonomia dos profissionais de enfermagem; conhecer os riscos prevalentes em meio as atividades laborais da equipe de enfermagem e identificar a classe ergonômica de maior prevalência nos estudos. Adotou-se, para esta pesquisa, a revisão integrativa da literatura, que permite uma inspeção complexa das produções científicas produzidas em um determinado período. Os resultados obtidos foram 06 produções que apontaram certa escassez literária quanto à temática proposta, mas foi possível identificar que as tendências científicas se concentram nos riscos aos quais os profissionais estão expostos, assim como os impactos na saúde do trabalhador, as principais classes ergonômicas, sendo a ergonomia cognitiva pouco expressiva. Quanto aos riscos presentes no ambiente de trabalho foram: os biológicos, físicos e ergonômicos. No que se refere a classe ergonômica, a física foi a prevalente. Assim, em vista dos resultados obtidos, cabe salientar a necessidade de incentivar futuras investigações, em especial quanto a ergonomia cognitiva no contexto da enfermagem, com objetivo de contribuir para o bem-estar físico e psíquico do trabalhador, possibilitando aos mesmos, melhores condições de saúde ocupacional, desempenho laboral, tomada de decisão eficaz na assistência à saúde.

Diante do atual cenário mundial, frente a disseminação do novo coronavírus, onde ocorreu um avanço abrupto de contaminação, e os profissionais da saúde precisaram realizar um processo de adaptação ao SARS-CoV-2, tanto nos cuidados com os pacientes, quanto com os cuidados e protocolos individuais, para evitar o contágio. Ao decorrer da pandemia, outras variantes do vírus foram identificadas como novas cepas altamente transmissíveis, importando então a necessidade da atualização das informações. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa do tipo relato de experiência realizado por acadêmicas de enfermagem através da implementação da educação em saúde, com o objetivo de auxiliar os conhecimentos de uma equipe multiprofissional sobre a variante SARS-CoV-2 e assim capacitá-los para suas atuações na nova realidade pandêmica. Fundamentou-se na metodologia da problematização do Arco de Charles Maguerez, na qual foi observado a realidade do cenário, feito o levantamento de pontos-chave, realizado a teorização do assunto, as possíveis hipóteses de solução e a aplicação na realidade Através da problemática e suas especificidades, foi realizada uma ação em saúde onde foi constituída por algumas etapas, houve roda de conversa e através da apresentação das acadêmicas iniciou-se o desenvolvimento do repasse das informações necessárias, havendo uma troca significativa e esclarecimento das principais dúvidas. Com isso, a equipe multiprofissional pôde se capacitar para melhor vivenciar e trabalhar em prol dos pacientes com maior responsabilidade e capacitação, com a certeza que os cuidados preventivos contra o vírus é a melhor forma de proteção.