O propósito deste trabalho é comentar a importância e a permanência dos autores da Antiguidade clássica na obra de um autor cristão consciente dos problemas dessa convivência, o humanista Erasmo de Rotterdam. Este, sem jamais ter abandonado a defesa dos estudos bíblicos, defendeu, por outro lado, a aquisição de um conhecimento profundo dos autores clássicos. No contexto da literatura cristã, em que palavras idealmente rudes devem ser capazes de expressar verdades sublimes, essa questão forma o pano de fundo para discussões sobre o papel da eloquência numa época em que as polêmicas religiosas lançam novas suspeitas sobre a ars, ao mesmo tempo em que a obriga a novas práticas. Esse tema perpassou toda a obra de Erasmo e foi o centro de várias das polêmicas em que se envolveu, tanto contra os barbari, que são aqueles que abrem mão da leitura das obras da antiguidade clássica, quanto contra os ciceroniani, que são aqueles que desprezam os temas cristãos para dedicar-se à literatura pagã.
After her depiction in Catullus 64, Ariadne became a model for the relicta, the abandoned woman. The tapestry that ornamented the wedding of Peleus and Thetis told exactly of her dismay and anger upon learning that Theseus left her. As far as the myth goes, following her abandonment, Dionysus took her as a wife. Modernist Brazilian author Hilda Hilst (1930–2004) revisits this portion of the tale in her cycle of ten poems Discontinuous and Remote Ode for Flute and Oboe. From Ariadne to Dionysus (1969). This introduces the poems as works of reception vis-à-vis the ancient figurations of Ariadne, as well as the context of Hilst’s biography, it analyses them as reimaginations of the Roman elegy, and presents their first complete English translation, all original endeavours. On the surface, Hilst’s Ariadne fashions herself as a learned poet who reads Catullus and rejoices in her abandonment. I argue that upon a closer look, however, this endlessly unrequited woman desires instead union and permanence. Hilst, herself an underappreciated and disreputable figure, unveils Ariadne’s labyrinthic mind as she negotiates her devotion to poetry and her desire for the man she loves, revealing the afterlife of the myth of a heroine who found her own voice.
She is the author of Les Satires d'Horace et la comédie gréco-latine: une poétique de l'ambiguïté (2006). She has edited volumes and published many articles on Augustan Poetry. PAOLO FEDELI è Professore emerito di Letteratura latina nell'Università di Bari e Accademico Nazionale dei Lincei. Editore critico delle Philippicae di Cicerone e delle elegie di Properzio per la Teubner, commentatore di Catullo, Orazio, Properzio, è autore di numerosi studi sulla poesia latina e sul romanzo petroniano.
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