A cultura portuguesa, entre outros aspetos, é fortemente marcada pelo período da expansão marítima e pela construção do império colonial, toda uma época em que a simbiose profanoreligiosa se manifesta em todo o seu esplendor civilizacional bem patente no património material e imaterial de influência lusa espalhado pelo mundo. Fruto de uma estratégia que encontra as primeiras decisões estruturantes no início do século XIV com D. Dinis, o sucesso imperial português foi vítima da sua própria grandeza e dessa relação umbilical entre a Igreja e o poder político cujos pecados seriam fatais e facilitariam um rápido declínio já no século XVI, cujas causas e consequências foram apontadas por vozes contemporâneas. As marcas culturais portuguesas sobreviveram ao império e encontram a sua melhor expressão no Brasil, exemplo máximo de uma expressão cultural construída de sagrado e de profano.
Fazemos um paralelo estrutural entre raízes históricas e ideológicas de colonialismos, a partir das Ciências Sociais, e sua manifestação resultante nos discursos e nos modos de existência, sendo o jornalismo uma dessas formas manifestadas. A partir desse contexto, propomos um novo construto, um locus enunciativo mais inclusivo e menos verticalizado, resultando, assim, em diálogos midiáticos com a sociedade, um existir-com, evitando o monologismo estereotipado.
Fazemos um paralelo estrutural entre raízes históricas e ideológicas de colonialismos, a partir das Ciências Sociais, e sua manifestação resultante nos discursos e nos modos de existência, sendo o jornalismo uma dessas formas manifestadas. A partir desse contexto, propomos um novo construto, um locus enunciativo mais inclusivo e menos verticalizado, resultando, assim, em diálogos midiáticos com a sociedade, um existir-com, evitando o monologismo estereotipado.
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