RESumO: Desenvolve-se, nesteartigo, reflexão sobreaimportância da análisedam ultimodalidade,f ocalizando, em especial,ar elação textoei mageme mu ma revistaq ue atribuias im esmav alor por privilegiarae scrita.T rata-sed ar evista piauí,q ue nasceu com ap roposta de romperc om os modelos da mídiat radicional, e apresenta-secomo umarevista para quem gosta de ler.Interessa-nos analisar os sentidos produzidos poressamultimodalidade em uma mídianaqualasimagens valorizam-sepelocaráter da raridade. PALAVRAS-CHAVE: discurso,multimodalidade,revista piauí.ABSTRACT: We examinei nt hisa rticle thei mportanceo f multimodalitya nalysis, focusingo nt he text-imager elationi na magazinethatassigns valuetoitselffor privilegingwriting.W eare dealingwith Piauí,whicharose with theproposal of breakingwith thetraditional mediaparadigms and offersitselfas" amagazinefor thosewho like to read". What interestsusisanalyzingthe meaning producedbymultimodality in amediuminwhichimagesare given valuefor beingrare.
Dinâmicas das redes sociais têm redefinido práticas jornalísticas, levando à percepção de uma crise em noções como objetividade e imparcialidade. A discussão sobre pós-verdade durante as eleições norte-americanas de 2016 é um sintoma de demandas sociais pela responsabilidade de atores midiáticos em relação às informações divulgadas e da necessidade de um reposicionamento deontológico e epistemológico no campo do jornalismo. No Brasil, esse contexto também envolve a cobertura jornalística da crise política que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. A partir desse quadro, o trabalho procura apontar a pertinência dos valores de multiparcialidade e dialogismo para um reposicionamento conceitual do jornalismo. Assim, é proposta uma aproximação teórica entre os estudos midiáticos da cultura participativa com o campo linguístico discursivo para se refletir sobre formas potencialmente mais democráticas e polifônicas do exercício do jornalismo na contemporaneidade.
Palavras-Chave: Jornalismo. Dialogia. Cultura participativa.
Fazemos um paralelo estrutural entre raízes históricas e ideológicas de colonialismos, a partir das Ciências Sociais, e sua manifestação resultante nos discursos e nos modos de existência, sendo o jornalismo uma dessas formas manifestadas. A partir desse contexto, propomos um novo construto, um locus enunciativo mais inclusivo e menos verticalizado, resultando, assim, em diálogos midiáticos com a sociedade, um existir-com, evitando o monologismo estereotipado.
Fazemos um paralelo estrutural entre raízes históricas e ideológicas de colonialismos, a partir das Ciências Sociais, e sua manifestação resultante nos discursos e nos modos de existência, sendo o jornalismo uma dessas formas manifestadas. A partir desse contexto, propomos um novo construto, um locus enunciativo mais inclusivo e menos verticalizado, resultando, assim, em diálogos midiáticos com a sociedade, um existir-com, evitando o monologismo estereotipado.
O artigo procura analisar por um ponto de vista discursivo o descompasso entre a inventividade das canções do Clube da Esquina e o reconhecimento midiático em grau de equilíbrio com outros movimentos marcantes na história da música popular brasileira, como a Bossa-Nova e o Tropicalismo. A importância político-poética da canção popular como espaço de resistência criou no Brasil uma relação simbiótica entre a voz que fala e a voz que canta, conforme demonstra Luís Tatit. Milton e os demais artistas do Clube da Esquina, filiados ao discurso que associa o mineiro à introspecção e à discrição, não articularam essa relação nos canais midiáticos, quando o fazem -no final da ditadura -, embalam a associação de suas canções com o discurso políti-co de Tancredo Neves. Esse movimento revela contradições entre o espaço de resistência a partir de uma herança cultural negra que vem dos ternos de congo e das festas de rua de Minas Gerais, base interdiscursiva das canções do Clube da Esquina, com o discurso da mineiridade como estraté-
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.