The recognition and prevention of delirium are crucial. Health professional education and training, patient clinical monitoring and families support are mandatory. Considering the impact of delirium on patients, relatives, health services and professionals we must be more aware of delirium and, why not, make it the 7th vital sign.
A 48-year-old man with a 4 months history of asthenia, anorexia, 10 kg weight loss and 1 month of hematuria and dysuria was admitted to another hospital for sudden muscular weakness. He was found to have areflexic tetraparesis and was referred to our hospital.On admission, he was bradycardic, tachypneic, with flaccid tetraplegia. Laboratory results showed metabolic acidemia, severe hyperkalemia and hyponatremia, acute renal dysfunction and sterile pyuria. After hyperkalemia correction, the neurological symptoms resolved.On the second day, he became febrile and chest radiograph and CT images showed a pulmonary bilateral reticulomicronodular pattern, left hydronephrosis and diffuse bladder wall thickening. Disseminated tuberculosis was considered as diagnosis by the coexistence of this imagiologic alterations and sterile pyuria. Acid-fast test forMycobacteriumtuberculosiswas negative, but the urine culture became positive after 2 weeks.Antituberculosis treatment was started. One year later, he was asymptomatic and the structural urinary lesions had disappeared.
Introdução: O delirium é frequente nos doentes idosos internados. Define-se como uma alteração aguda e flutuante ao nível da cognição, atenção e consciência, geralmente reversível e de etiologia multifactorial, com aumento da morbimortalidade e dos custos, mas que permanece sub-diagnosticada. Neste sentido, avaliou-se a ocorrência de delirium numa enfermaria de Medicina Interna, os principais factores de risco e o impacto no episódio de internamento e após 3 meses. Materiais e Métodos: estudo prospectivo observacional de 3 meses num serviço de um hospital terciário, com aplicação da escala de sedação e agitação de Richmond adaptada e do Método de Avaliação da Confusão para o rastreio e diagnóstico de delirium, confirmadas pelos critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5ª edição. Avaliaram-se os principais factores de risco, segundo as guidelines, e o impacto no internamento e sobrevida aos 3 meses. Resultados/Discussão: Numa amostra de 297 doentes, a ocorrência de delirium foi de 26%, na sua maioria à admissão (73%) e na forma hiperactiva (50%). Estes doentes eram mais idosos, com mais comorbilidades, nomeadamente demência, e menos autonomia. Identificou-se a contenção física, a limitação da autonomia e as alterações do potássio como factores independentes para a ocorrência de delirium. Este associou-se a maior mortalidade no internamento e aos 3 meses, com maior sobrecarga dos profissionais de saúde. A aplicação das escalas permitiu um maior reconhecimento desta patologia (12% para 26%), nomeadamente as formas hipoactivas. Conclusão: O delirium foi frequente e com elevado impacto nos doentes e profissionais de saúde.
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