O autotransplante dentário é uma técnica cirúrgica na qual um dente é removido do seu lugar original e passa a ocupar outro espaço em uma das arcadas do mesmo paciente. Geralmente, esses novos espaços são áreas estéticas, como a extensão da linha do sorriso, ou em áreas de maior funcionalidade. Os traumatismos que resultam em perdas dentárias, as agenesias, extensas e irreversíveis destruições por cáries, podem requerer processos reabilitadores de alto custo, demorados e muitas vezes ineficientes, circunstâncias que acabam por impor ao indivíduo uma aceitação forçada de sua condição: estética comprometida, subfunção mastigatória e de fonação, e assim, ocasionar baixa autoestima. Neste sentido, o presente artigo objetivou realizar uma revisão integrativa sobre o autotransplante, destacando as vantagens e desafios frente às inúmeras evoluções da técnica na esfera privada em detrimento das restrições e limitadas possibilidades do serviço público. Porém, a pesquisa demonstrou sua viabilidade, passível de ser ofertada pela atenção especializada/SUS. Foram apresentados os resultados textuais da literatura publicados nos últimos 10 anos, sendo que para a construção dessa revisão, foram utilizadas as bases de dados: PubMED, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google acadêmico, com artigos em inglês e português. Trinta e dois artigos foram analisados, os quais revelaram a possível aplicabilidade da técnica cirúrgica pelo serviço público, o que permitirá uma melhoria na qualidade de vida dos indivíduos submetidos à cirurgia, garantindo-lhes integralidade do cuidado e inclusão nos ciclos de representatividade sociais.

Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS) é um projeto estratégico da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), que oportuniza espaço para os participantes vivenciarem o cotidiano de trabalho das organizações e serviços de saúde. Este trabalho teve o objetivo de relatar as experiências vivenciadas durante os estágios no VER-SUS em Cajazeiras (PB). As atividades foram realizadas através de oficinas, roda de conversas e discussões das visitas realizadas a diversas unidades de atenção à saúde, Comunidades e Instituições. Assim, possibilitou-se aprendizados em relação ao sistema de saúde nas relações multidisciplinares e sociopolíticas, bem como verificou-se a importância do trabalho em equipe centrado em um aspecto interdisciplinar, promovendo aos participantes o pensamento crítico-reflexivo, para ser agente de transformação na realidade do SUS.

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Objetivo: relatar a experiência vivenciada por discentes de Enfermagem no desenvolvimento de planejamento em saúde, através do Planejamento Estratégico Situacional (PES). Método: o estudo caracteriza-se como descritivo, reflexivo, de natureza qualitativa, do tipo relato de experiência. Resultados: a vivência deu inicio a partir da produção do PES, por estudantes de graduação em enfermagem da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), que ocorreu sob a forma de imersão prática, a partir da visita técnica e aplicação de Questionários de Estimativa Rápida (QER) para os usuários e a equipe da Unidade Básica de Saúde, denominada II Centro de Saúde do Município de Senhor do Bonfim (BA). Conclusão: percebe-se que o PES é uma ferramenta de fácil aplicabilidade, com ações bem delineadas, que causam impacto significativo, ajudando os distintos profissionais e atores sociais que irão atuar no sistema de saúde na resolução dos problemas comunitário.