RESUMO Objetivos: Estimar a prevalência da síndrome de burnout (SB) e fatores associados entre médicos plantonistas de unidades de terapia intensiva (UTI) de São Luís-MA. Métodos: Participaram 60 médicos plantonistas de seis UTIs de São Luís-MA, investigados em setembro a dezembro de 2012, por meio de um questionário sociodemográfico abrangendo características condições de trabalho, fatores estressantes e do Maslach Burnout Inventory (MBI). Foram realizadas estatística descritiva e análise dos fatores associados à SB por meio do teste de Qui-quadrado e Razão de Prevalência. Resultados: Mulheres (n = 38), entre 30 e 39 anos, formadas há 10 anos ou menos, atuando há cinco anos ou menos em UTI, em dois hospitais, cuidando de seis a dez pacientes/plantão e com elevada carga horária, foram o público prevalente. Os principais fatores estressantes foram ruídos excessivos e possibilidade de complicação no atendimento. A prevalência do burnout com escore elevado (pontuações maiores ou iguais a 27 na exaustão emocional e 13 na despersonalização e menores que 31 na redução da realização profissional) foi de 13,3% em todas as dimensões e de 50% em pelo menos uma delas; níveis elevados de exaustão emocional estiveram presentes em 35% da amostra, seguidos pela baixa realização profissional (25%) e despersonalização (6,7%). Conclusões: A prevalência do burnout foi elevada, sendo mais frequente em mulheres, na UTI adulto, nos sujeitos que trabalhavam em dois ou mais hospitais e que assistiam mais de dez pacientes por plantão.
A Aids é um problema de saúde pública e a Leishmaniose visceral (LV) a forma mais frequente de coinfecção. O objetivo é descrever aspectos epidemiológicos dos indivíduos HIV positivo e investigar a ocorrência de coinfecção HIV-Leishmania. Trata-se de estudo descritivo realizado com 287 indivíduos HIV positivo atendidos no Centro de Referência para DST/Aids em São Luís (MA). Foi realizado teste de Intradermorreação de Montenegro, aspirado de medula óssea para detecção da infecção por Leishmania sp e aplicado um questionário na coleta dos dados epidemiológicos. O teste qui-quadrado foi usado para diferenças entre gênero, com p < 0,05 de significância. Houve significância estatística entre os homens relacionados ao uso de fossa séptica e renda até dois salários. Quanto à exposição, foi predominante a categoria heterossexual para ambos os sexos, sendo observado um aumento entre as mulheres. Entre os indivíduos HIV positivo 4,2% apresentavam sintomatologia sugestiva de LV sendo identificadas formas amastigotas para Leishmania sp no aspirado de medula óssea. O perfil dos indivíduos HIV positivo não diferiu de outras regiões do Brasil com predomínio de jovens em idade produtiva, sendo constatada uma sobreposição das áreas de transmissão para a coinfecção HIV-LV.
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