ResumoO efeito da temperatura de deformação a quente na textura cristalográfica de um aço inoxidável ferrítico AISI 430 estabilizado ao Nióbio foi estudado por ensaios de torção a quente. A laminação de acabamento em laminador Steckel foi simulada utilizando diferentes faixas de temperatura, buscando promover o amaciamento por recristalização. Após cada ensaio, as amostras foram temperadas até a temperatura ambiente objetivando a análise das microestruturas geradas. Foram também realizados ensaios de torção interrompidos visando avaliar a ocorrência da recristalização entre passes. A técnica de EBSD foi utilizada para analisar a microestrutura das amostras ensaiadas, a textura formada e o tamanho de grão. Foi observado que a de temperatura de simulação que mais favorece a ocorrência da recristalização estática está entre 900 e 840 ºC e o tamanho de grão resultante é menor em tais condições. A textura de torção obtida está em concordância com a literatura. Palavras-chave: Textura cristalográfica; Recristalização; EBSD; Aço inoxidável ferrítico.
EFFECT OF HOT DEFORMATION TEMPERATURE ON THE RECRYSTALLIZATION AND TEXTURE ON A FERRITIC STAINLESS STEEL AISI 430 NIOBIUM STABILIZED AbstractThe effect of the hot deformation temperature on the crystallographic texture of a ferritic stainless steel AISI 430 Nb-stabilized was studied by hot torsion test. The finishing hot rolling, in Steckel mill, was simulated using different temperature ranges aiming to promote softening by recrystallization. After the tests, the samples were quenched to room temperature in order to evaluate the microstructures. Interrupted torsion tests were also performed to assess the occurrence of interpass recrystallization. EBSD was used to analyze the obtained microstructures, texture and grain size. It was found that the best temperature range to promote static recrystallization was between 900 and 840 °C and the grain size is more refined in this condition. The torsion texture obtained concurs with literature.
ResumoEste trabalho teve por objetivo avaliar as melhores condições para promover a recristalização entre passes, durante a laminação a quente em laminador Steckel, de um aço inoxidável ferrítico AISI 430 estabilizado ao Nióbio. A laminação a quente de acabamento foi simulada através de ensaios de torção utilizando um esquema em diferentes temperaturas. A ocorrência de recristalização entre os passes de laminação foi estudada através de interrupções antes de alguns passes. As amostras ensaiadas foram analisadas por microscopia ótica e MEV-EBSD (difração de elétrons retro-espalhados). Os resultados deste trabalho mostraram ser possível promover a recristalização entre passes durante a laminação de acabamento do aço AISI 430 estabilizado ao Nb. Foi, ainda, estabelecida a melhor faixa de temperatura para a promoção de recristalização. Palavras-chave: Simulação de laminação; Aço inoxidável ferrítico; Recristalização; Nióbio; Estrias.
INTERPASS RECRYSTALLIZATION DURING HOT ROLLING OF AN AISI 430 STEEL STABILIZED WITH NIOBIUM AbstractThe present work aimed to study the best conditions to improve interpass recrystallization during hot rolling on a Steckel mill of an AISI 430 ferritic stainless steel stabilized with Nb. The finishing hot rolling was simulated by torsion tests using different temperature ranges. The occurrence of interpass recrystallization was studied by interrupting the simulation before some passes. The samples were analyzed by optical (OM) and scanning electron microscopy (SEM) with electron back scattering diffraction (EBSD). It was concluded that it is possible to promote interpass recrystallization on AISI 430 stabilized with Nb. Furthermore, the best temperature range for the processing in order to promote this recrystallization, was established.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.