Resumo:As pesquisas apontando a relação entre saúde e espiritualidade vêm crescendo de forma progressiva. O objetivo deste trabalho é fazer as devidas diferenciações conceituais entre os termos religião, religiosidade e espiritualidade e apresentar sua relevância no contexto da saúde física e psíquica em diálogo com o novo modelo médico, a medicina integrativa. A metodologia utilizada para a construção deste trabalho foi a revisão bibliográfi ca de literatura. Os resultados apontam que há diferenciações nos termos religião, religiosidade e espiritualidade. A medicina integrativa, mediante a visão holística do ser humano, preconiza uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar no processo de cura dos pacientes. Por isso foi considerado o coping religioso como estratégia de enfrentamento nos mais variados dilemas da vida. Conclui-se que a defi nição contemporânea sobre religião/religiosidade/ espiritualidade se volta mais para a vivência da religião do que para os seus aspectos institucionais. A espiritualidade não institucional, desvinculada das tradições religiosas, poderá ser benéfi ca tanto para o físico como para a psique humana. Tal assertiva contribuirá para o processo de humanização do indivíduo e com o diálogo entre outros campos do saber, dentre esses, o novo modelo médico, a medicina integrativa. Palavras-chave: Espiritualidade. Saúde integral. Coping religioso. Medicina integrativa.
O presente trabalho tem por objetivo pensar a violência religiosa a partir da Revolta dos Canudos, indagando se o elemento religioso envolvido nesta revolta tem características messiânicas ou é uma patologia em nome de Deus. A análise será feita a partir de três questionamentos: o primeiro, indaga-se sobre o que é a Revolta dos Canudos. Aqui se pretende descortinar sua história, o pensamento do seu líder, o fator motivacional que desencadeou a guerra, bem como a intrincada relação com as revelações messiânicas. No segundo, pergunta-se sobre o que é Psicopatologia. Neste momento, a pesquisa se dará no campo da psicose que, hipoteticamente, pode desenvolver comportamentos que se desdobram em atos de violência em nome de supostas revelações religiosas. Por último, a pergunta: qual o limite entre atos messiânicos e as patologias em nome de Deus? Neste tópico apresenta-se a linha tênue da religião entre os elementos de inclusão social, promovida no acampamento e, de igual forma, para perpetuar a visão, os atos de violência, em nome de Deus.
A presente pesquisa tem por objetivo apresentar a espiritualidade cristã como uma base de referência para a intervenção no campo da saúde do idoso, considerando os seus limites e possibilidades no contexto atual. Por esse viés, pretende-se aliar espiritualidade e políticas públicas num processo interdisciplinar que viabilize práticas complementares no processo do envelhecimento saudável. A partir da revisão bibliográfica qualitativa ponderou-se a fragilidade das políticas públicas do idoso num conflito entre teoria e prática das Leis de amparo ao idoso, a relação entre fé e política na transformação social e, por último, a intersecção entre a espiritualidade judaico cristã e as políticas públicas no cuidado do humano. Constata-se que, para uma ação eficaz no contemporâneo, frente as mais variadas demandas, seja necessário um afastamento das discussões políticas e religiosas de cunho ideológico, para um diálogo que leve em consideração a multidimensionalidade do humano em seus mais variados contextos.
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