No início dos anos 1960, César Chavez escreveu um novo capítulo na história do movimento dos operários estadunidenses ao organizar o primeiro sindicato bem sucedido de trabalhadores rurais. Por meio do seu compromisso com a não violência e a sua profunda fé na justiça pela causa que defendia, ele transformou uma luta local em uma causa moral que trouxe esperança para aqueles que já não mais a possuíam e atingiu a consciência da nação.Chavez nasceu em 1927 em uma família mexicano-estadunidense no Sudoeste dos Estados Unidos. Durante os anos da Depressão Econômica, sua família perdeu a pequena fazenda que possuía e foi forçada a se juntar à massa de trabalhadores rurais migrantes que viajavam de um lugar para o outro na Costa Oeste à procura de trabalho. Quando ainda era criança, Chavez trabalhou com a sua família nas colheitas daquela região. Mesmo depois de estudar em 37 escolas diferentes, ele nunca passou do 7º Ano. Os trabalhadores rurais eram conhecidos como os mais pobres e os mais explorados dos trabalhadores estadunidenses. Eram também desorganizados e excluídos da maioria das leis de proteção aos trabalhadores.Quando o jovem Chavez já estava casado e com filhos, ele queria mudar para longe da pobreza em que cresceu. Nessa época ele foi influenciado por um padre que plantou nele a paixão pela justiça social. Mais tarde ele foi treinado por uma comunidade de ativistas em técnicas de organização. Chavez mudou-se para Delano, Califórnia, com o propósito de organizar os trabalhadores rurais daquela área. Este foi o começo do que viria a ser a United Farm Workers (UFW).Para começar, Chavez percebeu que era necessário passar um sentido de dignidade e comunidade aos trabalhadores rurais. O sindicato não aceitava recursos financeiros de fora e tinha como princípio básico o sacrifício e a solidariedade. Todos os que se filiavam ao sindicato tinham que pagar uma taxa mensal de U$3,50, uma quantia pequena, mas que fazia falta para algumas famílias. Além disso, aqueles que trabalhavam no sindicato tinham que fazer um compromisso de pobreza voluntária. O próprio Chavez viveu com um salário de U$5 por semana e mais as suas despesas básicas pagas. O segundo princípio obrigatório era o 1 ELLSBERG, Robert. César Chavez: farmworker . In All saints: daily reflections on saints, prophets and witnesses for our time.
Este artigo busca refletir como as imagens e os discursos sobre as secas ajudaram a alicerçar as estruturas de desigualdades socioeconômicas para muitos em benefício de poucos. Para muitos brasileiros, as secas seriam as grandes somas gastas em açudes e barragens, incentivos fiscais a empresas que se instalam no Nordeste e para o perdão de dívidas junto aos bancos estatais para grandes e médios proprietários. Pa- ra ela, por ela e com ela são respaldadas todas as grandes obras para que os nordestinos dela não sejam mais vítimas, como o atual projeto de transposição das águas do Rio São Francisco
RESUMOA cineasta Érica Bauer estava lançando o documentário Dom Helder: O Santo Rebelde na cidade de João Pessoa, em novembro de 2004, e eu vi nesta oportunidade uma chance de entrevistar mais uma pessoa que se interessa pela história de Dom Helder. Terminada a apresentação do documentário, eu fui até Érica e propus entrevistá-la no dia seguinte, o que ela aceitou prontamente e de forma amável. No dia seguinte, nos encontramos para nossa conversa em um restaurante à beira mar da orla da capital paraibana. Érica foi solícita comigo durante todo o tempo em que eu a entrevistei e não se furtou a responder nenhuma pergunta sobre o processo de produção do seu documentário ou o porquê da escolha do personagem para aquele seu trabalho cinematográfico. No dia seguinte, nos encontramos para nossa conversa em um restaurante à beira mar da orla da capital paraibana. Érica foi solícita comigo durante todo o tempo em que eu a entrevistei e não se furtou a responder nenhuma pergunta sobre o processo de produção do seu documentário ou o porquê da escolha do personagem para aquele seu trabalho cinematográfico. Palavras-chave:Finda a entrevista, nós começamos uma conversa informal. Depois de algum tempo, um garoto que não aparentava mais que 10 anos e que tinha uma enorme cicatriz de queimadura na face aproximou-se para vender barquinhos de madeira. Eu coloquei todo o meu aprendizado sobre responsabilidade social e imediatamente disse que não iria comprar (ficava reprisando na minha mente a propaganda contra o trabalho infantil). O garoto continuava a insistir e Érica comprou um barquinho e me presenteou. Naquele momento eu senti a presença de Dom Helder em nosso meio. O meu racionalismo não deixou que eu enxergasse a pessoa humana naquele garoto, nem me deixou escutar a sua história. Eu pensei comigo mesmo que eu ainda tinha muito a aprender com e sobre Dom Helder, mas me pareceu que Érica estava caminhando muito bem no aprendizado. Flávio -E como é que foi a pesquisa durante estes 5 anos? Você teve que ir na França? ENTREVISTA FlávioÉrica -Fui. Primeiro eu tentei esgotar aqui no Brasil. Me aproximei das pessoas.Algumas mais difíceis de serem contatadas. Fui à CNBB. 2 Fiz toda a pesquisa ali dentro. Fui entrevistando. Fui buscando em Recife também. Foi uma conquista passoa-passo eu fui conquistando e sempre me lembrando que ele fez isso também. Então isso me estimulava quando eu percebi que não tinha imagens sobre ele, inclusive, na Érica -Também foi maravilhoso. Foi muito forte. O Brouqué, por exemplo, quando me encontrei com ele, a gente manteve alguns contatos por e-mail, e como eu não falo e nem leio muito bem em francês (imagina, a gente se comunicava em francês).As vezes eu escrevia em português e ele tentando entender uma coisa entendia outra.De qualquer forma eu combinei com ele que eu iria com uma equipe para entrevistá-11 Jornalista holandês que divulgou o nome de Dom Helder na Europa. 12 Referência ao governo do Presidente Lula. Uma senhora que tinha publicado um livro de Dom Helder, muito interessante e inteligente...
Resumo: Este artigo tem o seu foco no Projeto de transposição das águas do Rio São Francisco. O objeto de pesquisa está inserido no campo das grandes obras que prometem levar o "desenvolvimento" para o Nordeste brasileiro. Anunciado pela propaganda governamental como uma obra que levará água para 12 milhões de pessoas e o desenvolvimento para os estados que receberão as águas do Rio São Francisco, este projeto está reproduzindo a lógica secular das grandes obras com gastos públicos para lucros privados, além de ampliar um padrão de desenvolvimento em desacordo com a realidade dos que habitam a área de sua realização.
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