Introdução: O profissional docente é submetido a avaliações, exigências de qualificação e produtividade, que demandam gastos financeiros e tempo, gerando a necessidade de diversos empregos e dificultando o equilíbrio entre a vida pessoal e responsabilidades sociais, que, por sua vez, pode desenvolver estresse, prejudicar o sono e rendimento profissional. Objetivo: Avaliar a qualidade do sono e identificar os principais fatores estressores da população de professores do ensino superior da área de saúde. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, quantitativo e transversal com 27 docentes do ensino superior da área da saúde. Utilizou-se o Questionário de Qualidade de Sono de Pittsburgh, contendo perguntas relativas aos hábitos de sono, durante o último mês, Questionário de Fatores de Estresse de Professores que apresenta 36 fatores estressores relacionados à docência e ficha de identificação da amostra contendo questões como idade, gênero, estado civil, etc. Os dados foram inseridos em planilha EXCEL e realizado o tratamento estatístico, por meio da análise dos dados pelo programa de estatística SPSS 20.0. Foram apresentados, em média, desvio padrão e frequência relativa (%). Os dados com distribuição normal, avaliados pelo teste de Shapiro-Wilk, foram comparados pelo Teste t de Student, considerando, estatisticamente, significante o p ? 0,05. Resultados: PSQI-BR: 44% - boa qualidade de sono; 56% - qualidade de sono ruim. QFEP: fatores de maior estresse: longas jornadas de trabalho, falta de tempo para si, multiplicidade de tarefas do educador, burocratização das atividades, falta de remuneração satisfatória, tempo de dedicação exigido excessivo e falta de reconhecimento administrativo do profissional. Conclusão: A maioria dos participantes apresentou qualidade de sono ruim e os fatores com maiores potenciais de estresse foram as longas jornadas de trabalho e a multiplicidade de tarefas do educador, no entanto, ainda, são necessários mais estudos sobre o tema em questão.
Objetivo: Analisar o perfil dos fisioterapeutas que atuam nas UTIs adulto da cidade de Teresina/PI. Métodos:A amostra foi composta por 53 fisioterapeutas. A coleta de dados ocorreu entre abril e junho de 2018. Foramincluídos profissionais de ambos os gêneros e excluídos aqueles que desistiram da pesquisa, nãocompletaram o questionário e as instituições que não aceitaram participar ou não responderam a solicitaçãode coparticipante em tempo razoável. Aplicou-se um questionário online disponibilizado por e-mail e poraplicativos de mensagens contendo 32 questões. Resultados: Observou-se predominância do gênerofeminino, com média de 31,7 ± 5,59 anos, pós-graduados (92,45%) com prevalência em terapia intensiva,trabalhadores do serviço privado (52,8%) e 62,3% informaram que receberam treinamento ao seremadmitidos no setor. Constatou-se que 28,3% não são exclusivos da UTI e 60,4% consideram-se muitosatisfeitos ou satisfeitos profissionalmente, observando-se maior satisfação no serviço privado. Conclusão:Os fisioterapeutas são qualificados, estão em constante aperfeiçoamento e suas atribuições ainda não estãobem definidas, a depender da equipe multidisciplinar ao qual está inserido. Observou-se uma maiorqualificação em terapia intensiva e grau de satisfação profissional no setor privado e os fisioterapeutas doserviço público parecem possuir maior autonomia e experiência no setor de UTI.
Introdução: A evolução clínica do COVID-19 apresenta manifestações clínicas que variam desde nenhum sintoma a pneumonia grave, lesões cardíacas ou cerebrais. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com COVID-19 internados na UTI de um Hospital Público de Teresina-PI. Métodos: Possui delineamento descritivo e retrospectivo realizado pela análise de prontuários onde foram incluídos pacientes com COVID-19 que foram admitidos na UTI entre abril e outubro de 2020, tendo recebido alta hospitalar ou evoluído com óbito, acima de 18 anos, de ambos os sexos e excluídos aqueles que estiverem com dados incompletos. Resultados: Foram incluídos 240 pacientes e a maioria eram idosos (63,9 ± 15,9 anos), sexo masculino (55%), casados (55,8%) e do interior do Piauí (46,7%) que apresentam comorbidades, como a HAS (55,6%) e DM (33,9%). Conclusão: Trata-se de uma patologia grave que cursa com longos períodos de internação, sendo muitas vezes necessário evoluir com intubação e VMI, além de intervenções não convencionais, como a pronação.
As doenças cardiovasculares têm sido responsáveis por 30% dos óbitos nas últimas décadas, destacando-se a Doença Arterial Coronariana. Dentre as cirurgias cardíacas mais realizadas no tratamento desse agravo, está a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRVM), a fim de minimizaros sintomas, otimizar função cardíaca e aumentara sobrevivência. Objetivo: Identificar aspectos sociodemográficos, clínicos e tempo de internação dos pacientes que realizaram CRVM no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI). Métodos: Estudo transversal, descritivo e retrospectivo envolvendo indivíduos submetidos à cirurgia cardíaca no período de março de 2015 a dezembro de 2016 no HU-UFPI. Foram consideradas variáveis sociodemográficas, clínicas e o tempo de internação contido em prontuários on-line e impressos. Para a análise estatística, utilizou-se
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