OBJETIVO: Identificar as principais barreiras e as limitações para a realização da mobilização precoce em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, do tipo integrativa, realizada nos meses de outubro e novembro de 2021, a partir das bases de dados LILACS e MEDLINE, por meio dos seguintes indexadores, nos idiomas inglês e português: barreiras, mobilização precoce e unidade de terapia intensiva. Foram incluídos metanálises, revisões sistemáticas, consensos, diretrizes, ensaios clínicos randomizados e de coorte publicados nos idiomas português, inglês e espanhol disponíveis na íntegra no período de 2011 a 2021. Os critérios de exclusão foram artigos que não atendessem ao objetivo do estudo, materiais fora do período estipulado e artigos com o público neonatal e pediátrico. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram selecionados 8 artigos para compor esta revisão, nos quais apresentaram como principais barreiras para a mobilização: instabilidade hemodinâmica, excesso de sedação, delirium, risco de autolesão musculoesquelética, ventilação mecânica invasiva, acessos venosos na região femoral, tempo de procedimento cirúrgico, transferência precoce, equipe insuficiente, cultura de segurança, falta de conhecimento e experiência dos profissionais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As principais barreiras e limitações existentes para a realização da mobilização precoce dentro das UTIs possuem relação com aspectos culturais, processuais, estruturais e fatores relacionadas ao paciente.