Reflexiona-se sobre as estratégias de resistência desenvolvidas pelas juventudes negras cariocas, durante 2018 e 2019, a partir do diálogo entre duas experiências de pesquisa. A metodologia foi a pesquisa-ativista junto a coletivos artístico-culturais de favela e coletivos estudantis de uma Universidade Federal. Indica-se que essas juventudes articulam estratégias criativas e complementares de relevante potência política-estética-formativa: o hackeamento à institucionalidade e a promoção de ações de aquilombamento. Os estudos decoloniais e o feminismo negro auxiliam na problematização e contextualização dessas estratégias de resistência, a fim de fazer frente à violência-militarização das favelas e a manutenção de políticas de minoritização nas universidades.
PALAVRAS-CHAVE: Ação Cultural. Juventude Negra. Racismo. Resistência à Opressão.
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