RESUMO Este estudo avaliou a implantação da reconciliação de medicamentos em um hospital multibloco, filantrópico e de ensino com a utilização de um sistema eletrônico para realizar o registro da atividade com atuação multiprofissional. Foram capacitados 438 profissionais da enfermagem sobre a reconciliação de medicamentos. De outubro de 2017 a março de 2018, foram registradas pelo enfermeiro, no prontuário eletrônico, a informação sobre uso prévio de medicamentos para 1.379 pacientes. Foram reconciliados pelo farmacêutico apenas 347 destes registros, sendo que 106 precisaram de intervenção com médico prescritor. O número de pacientes que tiveram o medicamento informado como de uso prévio prescrito sem nenhuma alteração foi de 180, os que tiveram o medicamento prescrito com alguma alteração foram 47, e os que não possuíam os medicamentos informados prescritos foram 106. A utilização de sistemas informatizados pode ser útil para as equipes executarem a reconciliação medicamentosa, mas depende da correta utilização do sistema e treinamento das equipes. O acompanhamento diário do farmacêutico clínico aumenta a segurança do paciente quanto ao uso de medicamentos dentro dos hospitais, entretanto, para executar a atividade, é necessário realizar algumas medidas de melhoria para obter o cumprimento da reconciliação de medicamentos dos pacientes na sua totalidade.
Objetivo: Identificar a frequência de intervenções farmacêuticas realizadas e aceitas pelas equipes médicas e a redução de custos gerada pelo switch therapy da associação de ampicilina e sulbactam para a associação de amoxicilina e clavulanato de potássio em pacientes adultos de um complexo hospitalar. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal, baseado na avaliação de pacientes adultos em uso endovenoso da associação de ampicilina e sulbactam por mais de três dias, no período de abril a junho de 2021. A amostragem foi feita por conveniência. As intervenções sugerindo a alteração para o comprimido da associação de amoxicilina e clavulanato de potássio foram realizadas por meio de alerta padrão e evolução no prontuário eletrônico dos pacientes elegíveis. O aceite foi verificado pelo acompanhamento de nova prescrição. Caso não fosse aceita, uma nova intervenção era realizada em 48 horas. A redução de custos foi calculada com base no custo médio de medicamentos e materiais médicos, disponível no sistema informatizado da instituição. Os dados coletados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: Um total de 322 pacientes foram avaliados, dos quais 174 (54,0%) foram considerados elegíveis para a switch therapy. Foram realizadas 226 intervenções farmacêuticas, das quais 14 (6,2%) foram aceitas pelas equipes médicas, gerando uma economia de US$912,56. Conclusões: As intervenções farmacéuticas recomendando a switch therapy da associação de ampicilina e sulbactam tiveram baixa adesão das equipes médicas, mas, apesar disso, apresentaram um potencial significativo de redução de custos. Para obtenção de melhores resultados, faz-se necessário promover a educação do corpo clínico e aprimorar a comunicação entre farmacêuticos e médicos.
Introdução: De acordo com a Resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013 do Conselho Federal de Farmácia, o farmacêutico deve exercer atividades clínicas a fim de proporcionar cuidado ao paciente, promover o uso racional de medicamentos e otimizar a farmacoterapia em todos os níveis de atenção à saúde. Desta forma, torna-se imprescindível a organização e o fortalecimento do serviço de farmácia clínica em instituições hospitalares. Objetivos: O presente trabalho teve como objetivo verificar a evolução da farmácia clínica em um complexo hospitalar após a reorganização do serviço. Métodos: O estudo foi retrospectivo, realizado no período de janeiro a junho de 2019 onde foi quantificado o número de prescrições avaliadas pelo profissional farmacêutico antes e após a implantação do serviço de farmácia clínica em um complexo hospitalar composto por 7 hospitais do sul do Brasil com aproximadamente 1000 leitos no total. Anteriormente à implantação, os farmacêuticos desempenhavam múltiplas atividades hospitalares em sua jornada, dentre elas a avaliação de prescrições médicas. Após a reorganização do serviço que ocorreu em março de 2019, 6 farmacêuticos passaram a realizar as atividades clínicas. Resultados: O número de prescrições avaliadas pelo farmacêutico foi de 258 em janeiro, 394 em fevereiro e 31 em março. Neste período, 12 farmacêuticos e 4 residentes de farmácia desempenhavam diversas atividades na rotina hospitalar. A reorganização do serviço de farmácia ocorreu em março de 2019, o que pode explicar a redução de avaliações farmacêuticas neste mês. A partir de abril de 2019, 2 farmacêuticas clínicas e 4 residentes foram dedicados somente a atividades clínicas e a avaliação de prescrições, tendo sido então avaliadas 429 prescrições. O número de prescrições avaliadas em maio foi de 922 e nas primeiras 3 semanas do mês de junho foi de 720. Estimou-se que o número de prescrições avaliadas até o final de junho seria de 939 prescrições, superando assim o resultado do mês anterior. Conclusão: A avaliação farmacêutica de prescrições médicas aumentou após a implantação de um serviço de farmácia com dedicação exclusiva deste profissional a atividades clínicas. Acredita-se que o serviço possa se desenvolver ainda mais em um período de tempo mais longo e com a incorporação de mais farmacêuticos clínicos. A evolução dos Resultados: obtidos através deste indicador de prescrições avaliadas fortalece o serviço de farmácia clínica no contexto hospitalar e propicia cada vez mais o desenvolvimento de ações que visam melhorar a terapia medicamentosa e consequentemente a qualidade de vida do paciente.
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