Para operar lagoas de polimento em regime de bateladas sequenciais (LPBS) pode ser conveniente ter uma lagoa de transbordo (LT) com a finalidade de receber continuamente o efluente do UASB e alimentar com bateladas as LPBS. Neste trabalho, operaram-se três LTs, em escala piloto, com diferentes profundidades e tempos de detenção hidráulica (TDH) de 1,5 a 3 dias. Os resultados apresentaram ótimas eficiências na remoção de sólidos suspensos (SS) e ovos de helmintos (OH). Não houve diferença significativa (p>0,05) para os SS em relação ao TDH, enquanto para os OH as eficiências foram da ordem de 90% em todas as lagoas e TDH. Verificou-se uma variação de 51% a 14% de eficiência na remoção de DQO, decrescendo do maior ao menor TDH. Ademais, notaram-se outros processos, tais como: início da proliferação de algas, dessorção de CO2 e diminuição da concentração de sulfeto. Conclui-se que lagoas de transbordo podem ser uma alternativa no melhoramento do tratamento de efluentes destinados às LPBS. Palavras-chave: Tratamento de esgoto. Lagoa de estabilização. UASB. Lagoa de polimento em bateladas sequenciais. Lagoa de transbordo.
A necessidade pela água é um fator que sempre acompanhou a humanidade, sua captação tornou-se imprescindível para a sobrevivência e desenvolvimento das tarefas. A dependência desse recurso deveria trazer na sociedade a necessidade de preservação e tratamento das águas residuárias seja de procedência doméstica ou industrial. A ineficiência do tratamento de esgoto resulta na degradação ambiental, contaminação de mananciais, do solo, fauna e flora. O saneamento básico é um elemento fundamental para preservação dos recursos naturais. A gestão dos recursos hídricos e do saneamento básico coopera para o bom desenvolvimento social. O objetivo desta pesquisa é utilizar o ciclo de planejamento PDCA, considerando o Sistema Socio Ecologico - SES sugerido por Ostrom (1990) e seus princípios para realizar o planejamento da execução do saneamento básico de Juazeiro do Norte-CE. A pesquisa foi elaborada em cinco fases: Levantamento bibliográfico do tratamento sanitário, a metodologia de Ostrom e do ciclo de PDCA; Aplicação do Sistema Socioecologico; Aplicação das variáveis de segundo nível de Ostrom; Aplicação dos princípios de Ostron; Planejamento do ciclo PDCA para tomadas de decisão para executar a obra de saneamento de Juazeiro do Norte-CE. Através do SES é possível verificar que os recursos naturais de Juazeiro do Norte estão sendo impactado negativamente com a falta de saneamento, podendo ser um fator de propagação de doença para a vida humana. O sistema socioecológico permitiu uma melhor compreensão do sistema complexo estudado, que suas variáveis interagem entre si, possibilitando analise da problemática e a sua resolução. Com a aplicação dos princípios foi possível verificar que o município está presente em sete dos oitos princípios, indicando sua potencialidade para sanear toda a cidade. O ciclo do PDCA possibilita a tomada de decisão para resolver à problemática, possibilita que os gestores podem visualizar de forma mais ampla o planejamento e execução do saneamento, e podem observar onde podem ocorrer os possíveis problemas para tomar as soluções viáveis.
Em sistemas de lagoas há diferentes mecanismos de remoção de amônia, tais como: volatilização, nitrificação- desnitrificação e assimilação pelas algas. Contudo, não se tem um consenso sobre qual via de remoção é predominante. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou contribuir com os estudos acerca dos mecanismos de remoção de amônia, propondo um novo modelo de remoção para lagoas de polimento de fluxo contínuo. Operou-se um sistema experimental de lagoas de polimento com duas lagoas em série para diferentes TDH (4, 8, 16 e 32 dias), e avaliaram-se as concentrações de amônia afluente e efluente a cada lagoa. O modelo aplicado foi desenvolvido a partir de uma diferencial de 1ª ordem. Os resultados demonstraram que as simulações tiveram ótimas correlações, com R², aproximadamente, de 0,99, para todos os experimentos investigados. Observou-se ainda que o modelo desse estudo teve melhores simulações comparado ao modelo de Pano e Middlebrooks. O coeficiente de assimilação (kan) que melhor se ajustou ao modelo foi um valor de 0,13 d-1 e para o fluxo de liberação de amônia (Sn) foi uma solução empírica linear em função do tempo, de R² igual a 0,9592. Por fim, observou-se que o coeficiente de volatilização de amônia (kv) na equação geral teve maior influência na remoção apenas quando o pH ultrapassou 8,6. Pode-se, desse modo, concluir que, para essas condições de lagoas, a assimilação de amônia foi o mecanismo de remoção predominante, seguido da volatilização dos primeiros dias de TDH; somente quando o pH ultrapassou 8,6 houve essa inversão da predominância dos mecanismos de remoção da amônia. Palavras-chave: Nutriente. Modelo. Nitrogênio.
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