Having language as a practice of signification, permeating every system of representation that subsidizes forms of resistance and escape lines, one has the possibility of visualizing the processes by which the identities of the subjects are constructed, leading us to think The performativity. It is proposed to enter the sphere of the gender discussions, under the gore of the discourse, being situated theoretically-methodologically in a discursive-deconstructionist perspective, resorting to Foucaultian-based poststructuralist studies, in addition to the relation with queer theorizations, in the form of documentary research of an exploratory nature based on 25 minutes published between 2006 and 2013 by two Non-Governmental Organizations - NGOs in the Cariri Cearense region of Northeast Brazil. The objective was to understand the contribution of the Knowledge Organization - KO in the representation of the discursive practices of the LGBTQ universe. Guiding the research under the contributions of Albrechtsen and Hjørland (1995), Hjørland (1997, 1999, 2002), Tennis (2012) and Guimarães (2008) in the scope of Information Science. In addition to the contributions of the work of Foucault and studies of representation and linguistics. Finally, the results revealed that the themes of the LGBTQ discursive community constitute a complex and highly metaphorical universe, much owed to the marginal conditions that refer to the history of this area, with strong prejudices about sexual practices. This situation demands a greater ethical concern with the indexation and classification systems, so that they can represent all the thematic wealth of the domain, from the documents of the subjects and the communities able to lead the understanding and search of identities that surround them.
His research includes indexing and classification issues related to marginalized communities, as well as to emerging standards of metadata in linked data contexts.
This paper uses Hope Olson's concept of "the power to name" to explore the terminological practices of the LGBTQ community in the Cariri region of Brazil in the years between 2006 and 2013. LGBTQ communities can seize back the "power to name," traditionally exerted by a heteronormative society upon marginalized groups, by organizing their cultural and practical knowledge from within, and by exercising the power to name themselves and their specific domains and cultural practices. The study showed that knowledge organization-the act of defining entities and categories and assigning specific names to them-is a gesture of self-empowerment on many different levels. The "power of self-naming" in this LGBTQ community is a polyhedron in which some facets are frequent, such as the power to empower or affirm an identity. On the one hand, the names and categories break through gender, geographical and temporal specificity to embrace terms, names, and idioms drawn from a range of different countries, traditions, languages, and time periods. On the other hand, these names and categories work to reinforce and affirm the geographical and cultural specificity of the Cariri region itself, embedding its pride and self-affirmation within the varied languages and heteronormative history of Portuguese colonization in that region. In selecting terms and categories to name, organize and celebrate their identities, the LGBTQ people of Cariri have taken the power to name: not as information intermediaries striving for objectivity and neutrality, but as committed members of a marginalized but vital community.
Este artigo apresenta uma reflexão sobre os mecanismos de produção e negociação de sentidos no processo deliberativo, as características da argumentação e as formas de apropriações e usos de informações, enquadramentos e versões oferecidas por veículos jornalísticos em debates informais. O estudo foi realizado na cidade de Coimbra, em Portugal, com cidadãos portugueses e o caso escolhido para avaliar o processo deliberativo foi a Operação Marquês – caso de corrupção política ocorrido em Portugal que envolve o ex-Primeiro Ministro José Sócrates. A partir da elaboração de um grupo de discussão sobre esse acontecimento político e do oferecimento de conteúdos jornalísticos e de grande impacto no cenário político português, pudemos compreender uma série de dinâmicas que caracterizam os ambientes informais, bem como a apropriação de sentidos midiáticos no ato argumentativo. Apesar de notarmos um certo desprezo pela mídia, reforçado por uma descredibilização observada em relação às empresas jornalísticas, ficou evidente que grande parte dos sentidos que circularam durante o debate foram produzidos midiaticamente.
A linguagem enquanto prática de significação, subsidia formas de resistência e linhas de fuga, possibilitando visualizar os processos pelos quais as identidades dos sujeitos são construídas, levando-se a pensar a performatividade exercida pelos sujeitos na construção do Gênero e da Sexualidade. Diante disso, situando-se teórico-metodologicamente em perspectiva discursivo-desconstrucionista, recorrendo aos estudos pós-estruturalistas de base foucaultiana, além da relação com teorizações queer. Tomando-se as sexualidades humanas enquanto cenário, objetivou-se compreender a criação de conceitos e classificações sobre gênero, sexualidade e raça no domínio das homossexualidades masculinas desenvolvida não pela academia, mas sim pelos próprios sujeitos como um ato de autoempoderamento e que influencia de forma direta as representações dos sujeitos, uma vez que se o que fora construído sobre e em torno das homossexualidades alinha-se com a tríade pecado-crime-doença, se faz necessário um rompimento com as linhas componentes do dispositivo de controle social que punem os desvios da norma. Os procedimentos adotados na composição do campo de análise privilegiaram a pesquisa bibliográfica documental associada à análise cultural de produtos advindos de mídias digitais de domínio público. Percebeu-se que no contexto das homossexualidades de maneira geral a linguagem aparece como estratégia de resistência, uma forma de pedagogia difundida entre seus pares, apresentando-se como possibilidade de movimentar-se, criando e recriando formas de se comunicar e expressar-se na dinâmica social, muitas vezes marginalizada e silenciada pelos discursos proferidos por instituições representantes de verdades tidas como absolutas e inquestionáveis.
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