A insuficiência cardíaca (IC) com fração de ejeção preservada (ICFEP) é a forma mais prevalente de IC em pacientes com mais de 65 anos e representa mais de 50% dos casos prevalentes de IC na população. As intervenções terapêuticas da ICFEP ainda estão sendo exploradas e pesquisadas, como o uso de inibidores de SGLT-2. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos avanços na abordagem terapêutica da insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) a partir do uso de inibidores de SGLT-2, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do uso de inibidores de SGLT-2 na ICFEP. Ficou constatado que a dapagliflozina resultou em melhora dos sintomas relacionados à insuficiência cardíaca e limitações físicas nesses pacientes, bem como a canagliflozina, a qual trouxe resultados de melhora rápida e clinicamente significativa dos sintomas de IC. Já a empagliflozina demonstrou uma redução significativa no risco de morte cardiovascular ou hospitalizações por insuficiência cardíaca. Por fim, verificou-se que a ipragliflozina pode contribuir, em determinados subgrupos, reduzindo o índice de massa ventricular esquerda e, ainda, uma redução dos níveis de NT-proBNP, um marcador de disfunção ventricular. Dessa forma, os inibidores de SGLT-2 se fazem importantes medicações para a terapêutica efetiva da ICFEP atualmente.
A nefrolitíase possui prevalência mundial situada entre 5% e 15%, além de recorrência em adultos de até 75% em 20 anos entre os pacientes que sofrem recidivas. Já em crianças, a nefrolitíase é relativamente infrequente, com prevalência que varia entre 2 a 2,7%, sendo o tratamento dividido entre medidas farmacológicas e medidas não farmacológicas. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas evidências na abordagem terapêutica da nefrolitíase em pacientes pediátricos, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados nos últimos quatro anos; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da terapêutica da nefrolitíase na população pediátrica. Ficou constatado que no âmbito do tratamento farmacológico, o lumasiran se mostrou útil na diminuição da taxa de eventos provocados por cálculos em crianças com hiperoxalúria tipo 1. No que se refere à terapêutica não invasiva, estudos apontaram as frequências intermediárias como as melhores a serem utilizadas durante a LECO em crianças, além do aumento da eficácia deste procedimento quando feito após hidronefrose artificial. Quanto à terapêutica invasiva, foi atestado o aumento da eficácia da NLPC quando feito sob a técnica de dilatação de passo único em crianças com nefrolitíase. Ainda sobre a NLPC, foi observado não haver diferença significativa de complicações ou dor pós-operatória da cirurgia em relação à posição da criança.
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