As leishmanioses são doenças parasitárias que afetam as populações do mundo todo, principalmente as de países em desenvolvimento. A terapêutica disponível apresenta efeitos adversos graves e a notificação de cepas resistentes é recorrente. Desse modo, mapear as informações sobre a atividade antiparasitária de plantas e metabólitos secundários, para o tratamento das leishmanioses, torna-se um processo relevante de sistematização dos estudos e tecnologias desenvolvidos com estes produtos naturais. Assim, este artigo objetivou realizar uma prospecção científica e tecnológica da espécie Pilocarpus microphyllus e do alcaloide epiisopiloturina (EPI) em bases de dados de publicação de artigos e depósitos de patentes. Para isso, utilizou-se as seguintes palavras-chave, com o aperador booleano AND, nas buscas: “Pilocarpus microphyllus”, “epiisopiloturina”, “epiisopiloturine” e “Leishmania amazonensis”. Os resultados demonstraram que a maioria dos artigos e patentes envolvem a palavra-chave “Leishmania amazonensis” (>95% para artigos, >89% para patentes) e elucidam a busca por novos agentes terapêuticos que possam substituir ou potencializar o efeito antileishmania de fármacos já utilizados. Buscas para a palavra-chave “Pilocarpus microphyllus” evidenciam que as publicações e patentes exploram o uso da planta e dos alcaloides deste jaborandi em aplicações biológicas, sendo que apenas um depósito de patente utiliza a planta no tratamento das leishmanioses. Para o alcaloide epiisopiloturina, quatro artigos comprovam o potencial antiparasitário da EPI e apenas uma patente evidencia a aplicação do alcaloide com atividade antileishmania. Portanto, conclui-se que as pesquisas desenvolvidas com a P. microphyllus e a EPI tornam o cenário científico e tecnológico promissor para o desenvolvimento de estudos e tecnologias antileishmania.
A pandemia causada pelo novo coronavírus afetou a sociedade em diversos aspectos. No que diz respeito ao ensino e a necessidade de adequação às recomendações das organizações de saúde, as instituições buscaram nas estratégias de atividades educacionais remotas, uma alternativa para manter seus alunos em atividades acadêmicas. Objetivou-se com a revisão integrativa descrever os desafios e as possibilidades encontrados pelos educadores no processo ensino aprendizagem e a didática no espaço virtual nessa mudança emergencial. A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas Scielo, Periódicos Capes e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) na busca por publicações em formato de artigos, compreendendo o período de 2020 a 2021, considerando os seguintes descritores: “ensino superior” “COVID-19” “ensino online” ”docente” e aplicando critérios de inclusão e exclusão.Foram encontrados 56 artigos (n=56), que foram reduzidos para (n=13) após análise. Os dados demonstram que a corrida para garantir a continuidade do ensino e a ausência de capacitação e formação continuada para manejo das tecnologias digitais resultaram na promoção de aulas remotas nos mais variados níveis e apesar dos esforços, o ensino remoto emergencial trouxe implicações negativas no processo de ensino-aprendizagem. No entanto, alguns trabalhos demonstram que quando se tem o conhecimento sobre a ferramenta é possível aumentar o engajamento dos alunos nas aulas.Esperamos contribuir tanto na reflexão crítica acerca da formação continuada de professores do ensino superior como fomentar as discussões da integração das TDIC aos currículos do Ensino Superior presencial.
Wild cashew Anacardium occidentale L., used locally for food and medicinals, occurs in coastal restinga vegetation in northeastern Brazil. Leaf and bark hydroethanolic extracts from four populations in Piauí state were studied for secondary metabolites, estimation of total phenolics and flavonoids (UV‐Vis spectrophotometry), identification of the selected phenolic compound gallic acid (HPLC), antioxidant (DPPH) assays and estimates of antibacterial activity (agar diffusion, MIC, MBC). Results varied between populations and between leaf and bark. Alkaloids, flavonoids, organic acids, phenolics, reducing sugars, saponins and triterpenoids were observed. Total phenolics and flavonoids levels exceeded those of domesticated cashew (phenolics mg GAE g‐1: leaves 235.6–521.6, bark 430.5–546.3; flavonoids mg QE g‐1: leaves 22.1–30.8, bark 22.3–27.1). Presence of gallic acid was confirmed. Antioxidant IC50 values (DPPH inhibition) ranged from 45.81 to 88.53 µg/mL. Gram‐positive bacterial growth was inhibited (MIC 62.5–250 [‐500] µg/mL in Staphylococcus aureus [sensitive and MRSA strains], S. epidermidis, S. saprophyticus; MIC 500–2000 µg/mL in Streptococcus mutans). Bactericidal activity was observed in two populations (MBC 500–1000 µg/mL). The results corroborate studies of cerrado forms indicating that wild populations are richer in bioactive compounds than domesticated forms and highlight the need to conserve their habitats.
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