O objetivo foi investigar os sentidos subjetivos acerca da indisciplina na escola, considerando vivências pessoais e experiências de professores. A abordagem histórico-cultural deu sustentação ao estudo. Participaram oito professores do Ensino Fundamental de uma escola pública, quatro com menos de cinco e quatro com mais de dez anos de experiência no magistério, que responderam a questionário, complementaçãode frases e escreveram um texto. A análise ocorreu pela articulação das diferentes produções e criação de núcleosde signiicação. Ressaltam-se diferenças entre os dois grupos: consideração da importância do diálogo e respeito às diferenças individuais nos participantes com menos experiência; ênfase nos valores morais, exigência de rigor das instâncias educacionais e valorização da postura e experiência do professor nos mais antigos; aqueles se mostram ambivalentes quanto ao uso de regras ou ações coercitivas e estes tendem a culpabilizar famílias, indicando marcas de preconceito. O estudo conirma a variabilidade de concepções sobre o tema.