Resumo Stefano Mancuso fundou o Internacional Laboratory of Plant Neuro- biology (LINV), uma instituição de pesquisa dedicada à neurobiologia vegetal e à comunicação entre as plantas. Revolução das plantas ganhou em 2018 o XII Prêmio Galileo de escrita literária de divulgação científica. O objetivo principal da obra é superar o equívoco sobre a forma com que a própria biologia vem tratando as plantas até aqui, como se elas fossem seres inferiores aos animais. Mancuso desengaveta estudos botânicos pioneiros e apresenta seus autores ao público contemporâneo, dando claros contornos ao seu argumento, que em síntese afirma que devemos ver nas plantas um modelo futuro de sociedade.
O presente trabalho expõe os desdobramentos da civilização da leveza, como cunha Gilles Lipovetsky (2016), o tipo atual de projeto civilizatório e suas representações em circuitos midiáticos, articulando especialmente questões referentes à produção, à cultura e ao trabalho. Leveza e liquidez assinalam conjuntamente a precariedade e a insegurança, mas também se contrariam, pois Lipovetsky (2016) e Zygmunt Bauman (2001) parecem divergir sobre a incursão do prazer frente ao trabalho e dos possíveis ganhos civilizatórios desse contexto. Em tempo, a emergência de um capitalismo criativo, transestético estabelece uma economia do leve que dá à cognição e à subjetividade papéis centrais na elaboração de produtos e serviços. Nesta perspectiva, as considerações de Lipovetsky (2016) e Byung-Chul Han (2015) atuam conjuntamente e oferecem uma análise que verifica o caráter esquivo e ambíguo das transformações técnicas atuais, apresentadas tanto nos objetos ultraleves quanto nas implicações de desempenho e de cansaço do trabalho na contemporaneidade. Com enfoque predominantemente teórico, esses aspectos relacionados à leveza e ao cansaço são aqui discutidos tendo como base a obra de Lipovetsky e o olhar para as representações desses fenômenos em espaços midiáticos hegemônicos, como a Veja SP. Palavras-chave: Civilização da leveza. Cansaço. Trabalho. Lipovetsky.
Neste artigo é apresentado um diagnóstico do presente na intenção de contribuir para uma antropologia do caos, perspectiva aberta pelos estudos de Claude Lévi-Strauss sobre a civilização ocidental. Para tanto, a noção de progresso e o valor da tecnologia que nortearam os projetos da civilização são problematizados. Por fim, propomos a reforma do pensamento e a construção de uma ética ecosófica planetária para superar os impasses da atualidade. Palavras-chave: Antropologia. Civilização. Progresso. Tecnociência. Caos. Ecosofia.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.