INTRODUÇÃODesde a publicação, em 2000, do relatório do Institute of Medicine intitulado "To Err is Human" (Errar é humano), aumentou-se significativamente a atenção sobre a segurança do paciente. A publicação mostrou que os erros no cuidado em saúde nos Estados Unidos têm grande impacto na morbidade e mortalidade dos pacientes. Entre os fatores que contribuem para os erros está a complexidade da farmacoterapia moderna, que leva à confusão dos pacientes no momento de gerenciar seus tratamentos e aos erros dos profissionais que prestam assistência à saúde. Assim, os erros de medicação têm grande importância clínica. Entretanto, as definições associadas com esse tipo de erro podem ser confusas, e o impacto sobre os indivíduos e a sociedade pode ser subestimado. O objetivo desse artigo é fornecer uma visão geral dos erros de medicação para os médicos ligados a atenção primária e internistas, com foco em 1) definições e terminologias; 2) incidência; 3) fatores de risco; 4) estratégias de prevenção; e 5) divulgação e consequências legais dos erros de medicação. TERMOS E DEFINIÇÕESOs termos relacionados à segurança do paciente e aos erros de medicação são confusos devido à sobreposição das várias definições. No quadro abaixo, estão descritas algumas das importantes definições relacionadas aos erros de medicação. Erros de Medicação: Resumo dos Pontos Chave Definições Erro de medicação -qualquer erro existente em qualquer etapa do processo de uso de medicamentos Farmacovigilância -ciência e atividades relacionadas à detecção, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou qualquer outro problema relacionado aos medicamentos Evento adverso a medicamento: resultado adverso que pode ser atribuído, com certo grau de probabilidade, à ação do medicamentoOs erros de medicação foram classificados pela American Society of Health-System Pharmacists (Sociedade Americana dos Farmacêuticos do Sistema de Saúde) a fim de facilitar a comunicação entre os profissionais de saúde e assim melhorar as estratégias de prevenção. JOURNAL CLUB
RESUMOExistem duas formas de vitamina D: vitamina D2 (ergocalciferol) e vitamina D3 (colecalciferol). A suplementação de vitamina D melhora condições ósseas como raquitismo, diminui a incidência de fraturas e quedas. Postula-se que essa reposição de vitamina D poderia também reduzir os riscos de desenvolvimento de várias doenças, como esclerose múltipla, doenças autoimunes e infecções. Apesar do grande número de estudos, os benefícios do uso da vitamina D na população em geral permanecem controversos. Propõe-se a discussão de um artigo de revisão e metanálise que contempla a relação dos níveis séricos de vitamina D e sua suplementação com associação de risco de morte Palavras-Chave:
RESUMOIntrodução: A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma patologia marcada pela síntese de uma tirosina quinase BCR-ABL constitucionalmente ativa. Com o surgimento dos inibidores da tirosina quinase houve uma grande melhora no prognóstico dos pacientes com o tratamento da LMC. A ocorrência de derrame pleural e pericárdico é mais descrita com o uso do dasatinibe, sendo rara com o uso do imatinibe e nilotinibe. Devido à raridade do caso, iremos apresentar um relato de uma paciente de 19 anos em uso de imatinib, a qual apresentou efusões pleural e pericárdica relacionadas à terapia. Relato: Paciente do sexo feminino, 19 anos, apresenta-se ao Pronto Atendimento do Hospital de Clínicas da UFPR em julho de 2012 com queixa de dispneia e dor torácica ventilatório-dependente, com piora nos últimos cinco dias. Ao exame, observou-se murmúrio vesicular diminuído bilateralmente em bases, bulhas cardíacas hipofonéticas, abdome ascítico e edema de membros inferiores abaixo dos joelhos. Foram solicitados exames complementares que demonstraram derrame pericárdico importante associado a tamponamento cardíaco, necessitando de janela pericárdica. Seis dias após o ocorrido a paciente foi reavaliada e internada, sendo submetida à drenagem torácica fechada, com drenagem de 2450 ml no total de 9 dias de internamento. A paciente tinha o diagnostico de LMC t(9,22) desde 2008, tendo sido iniciado o tratamento com Gleevec® 400 mg/dia em março de 2009, tendo sido acompanhada e tendo apresentado apenas efeitos colaterais aceitáveis; a dose da medicação fora mantida até novembro de 2011 quando se optou por aumentar a dose para 600 mg/dia graças a uma resposta molecular subótima. Após a resolução e investigação do quadro, outras causas foram excluídas e optou-se pela introdução do nilotinibe para controle da doença. Conclusão: Este relato ressalta a relevância dos efeitos adversos relacionados ao uso do imatinib no tratamento da LMC.Palavras-chave: fibrose cística, tuberculose, Chopin.
O tratamento de escolha para a púrpura trombocitopênica trombótica, um transtorno na agregação plaquetária com hemólise desordenada e oclusão de microvasculatura, consiste em plasmaférese e uso de corticosteroides. No entanto, há casos refratários a essa terapêutica, e o Rituximab, um anticorpo monoclonal anti-CD20, parece ser uma alternativa. Relatamos o caso de uma paciente de 35 anos, com quadro de sangramento e comprometimento neurológico, que foi submetida a plasmaférese e evoluiu com instabilidade hemodinâmica. Após tentativa sem sucesso e piora do quadro, foi administrado Rituximab 375mg/m², associado a plasmaférese. Evoluiu com melhora clinica e laboratorial. O Rituximab parece ser uma opção aos casos de PTT refratária, porém estudos randomizados e controlados ainda são ne-cessários para estabelecer melhor seu papel.
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