In this article we discuss the influence of William James and Charles Darwin on the thoughts of Santiago Ramón y Cajal concerning the structure, plasticity, and evolution of the nervous system at the cellular level. Here we develop Cajal’s notion that neuronal theory is a necessary condition to explain the plasticity of neural connections. Although the roots of the term “plasticity” in reference to neuroscience are not completely clear, Cajal was an important figure in the propagation and popularization of its use. It is true that he carried out a large number of studies throughout his career in favor of the neuronal theory, but perhaps one of the most interesting aspects of his studies was his innovative capacity to interpret structure as being the result of evolutionary mechanisms, i.e., natural selection. This capacity would ultimately lead Cajal to the conclusion that, in relation to the histology of the nervous system, such selection occurs in the establishment of connections between cells. The present article is divided into five sections: (1) Learning and general notions of organic plasticity in the 19th century; (2) The idea of “mental” plasticity proposed by James; (3) Neuronal theory and “structural” plasticity: general considerations; (4) Evolutionary factors of the nervous system in Cajal’s work; and (5) Final considerations.
A teoria neuronal afirma a existência da unidade básica do sistema nervoso, o neurônio. A teoria neuronal foi proposta e formulada nas últimas décadas do século 19. Ela é comumente associada ao nome de Santiago Ramón y Cajal , que a formulou em oposição à proposta de que o tecido nervoso é constituído por redes contínuas formadas por células nervosas. O programa disciplinar da Neurociência é um processo que se deu em dois momentos, o primeiro na formulação e consolidação da teoria neuronal, e o segundo na formação institucional da Neurociência. Essa segunda etapa teve início na primeira metade do século 20, posterior à consolidação da teoria neuronal. A formulação da teoria neuronal ocorreu interna ao processo de formação disciplinar da Histologia e, aos poucos, a agenda de pesquisa desses pesquisadores foi gestando uma agenda específica da Neurociência. O processo de formação disciplinar da Neurociência se completou ao longo de todo o século XX.
A análise do desenvolvimento da teoria quântica na Alemanha a partir do final da Primeira Guerra Mundial é a tarefa empreendida por Paul Forman em A Cultura de Weimar, a Causalidade e a Teoria Quântica, 1918-1927. A partir da apresentação das ideias básicas de Forman, procura-se apreciar e analisar no presente ensaio sua repercussão e desdobramentos críticos em torno de suas teses.
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