Considerados como um complexo organizacional no mundo da beleza, o segmento de cosméticos, é um setor em crescimento na economia globalizada. E o ajuste da empresa às leis ambientais e, ao mesmo tempo, a busca por novos produtos e processos obtidos por intermédio da tecnologia, aumentam sua competitividade no mercado e a motivação pelo desempenho. É com esse perfil que as estratégias de algumas empresas de cosméticos atuam no mercado, pois se trata de um setor dinâmico que demanda inovação contínua e investimentos constantes no desenvolvimento de novos produtos, capazes de atender a uma grande diversidade de consumidores e desenvolvimento sustentável, buscando maior consciência em torno dos problemas ambientais. O objetivo deste estudo é identificar as novas tendências no setor de cosméticos orientadas para a inovação e sustentabilidade. Optou-se por uma pesquisa de caráter exploratória e descritiva desenvolvida por um estudo de caso de duas empresas do setor de cosméticos voltadas à inovação e sustentabilidade a L'Oréal e o Boticário. Os resultados apontam que a nanotecnologia está sendo um dos principais recursos para o desenvolvimento e inovação e que estas empresas destinam recursos para pesquisar esta nova opção tecnológica, sinalizando uma opção importante no combate à depreciação celular cutânea.
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Resumo.O objetivo deste estudo foi averiguar se houve criação de valor para os investidores por meio da performance observada do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), em relação ao desempenho esperado do modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model), pelo mercado de Bolsa de Valores associado ao Tripé da Sustentabilidade, no período de 2006 até 2012; ou seja: procurou-se responder se o desempenho observado do ISE, nesse período, foi superior àquele esperado pelo CAPM e, consequentemente, se haveria criação de valor para os acionistas. A performance esperada pelo mercado bursátil para um ativo é verificada mediante a precificação de ativos pelo mercado de capitais, ou CAPM. Para testar a superioridade da exuberância dos retornos observados do ISE, quando comparados aos esperados pelo CAPM, utilizou-se a metodologia da estatística inferencial Qui-Quadrado ( 2 ). Os resultados encontrados evidenciaram que houve ganhos excessivos ou exuberantes do ISE, indicando que ocorreu geração de valor para os investidores. Essa geração de valor não se resume a um fato econômico-financeiro, mas à multidimensão da sustentabilidade, assim definida por Elkington (2012), por meio do Tripé da Sustentabilidade: social, ambiental e econômico-financeiro. Portanto, os resultados sugerem que o ISE gerou valor aos investidores por estar comprometido com a multidimensão da sustentabilidade.
O objetivo deste estudo foi a construção de uma métrica, baseada no cálculo da ecoeficiência das empresas listadas no Índice de Carbono Eficiente (2 ICO) da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BMVBOVESPA), para a construção de um índice que melhor reflita o compromisso e a prática do Tripé da Sustentabilidade, assim definida por Elkington (2012), denominado de Índice de Desenvolvimento de Ecoeficiência Empresarial (IDECOE). A hipótese testada foi a de que a ecoeficiência relaciona a riqueza gerada pelas empresas versus a quantidade de gases de efeito estufa, seria o melhor quantitativo para construir o modelo do IDECOE. Trata-se de um estudo descritivo e documental fundamentado em dados publicados pelas empresas nos seus relatórios econômicofinanceiros e nos relatórios de inventários dos gases de efeito estufa (IPCC). Foram selecionadas as empresas listadas no 2 ICO da BMFIBOVESPA, com a exclusão daquelas que apresentavam outliers, no ano de 2013. Os resultados sugerem que o IDECOE classificou, numa escala que varia de 0 (zero) até 1 (um), as empresas que melhor geraram riqueza com um mínimo de emissão de gases de efeito estufa.
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