Este texto busca pensar sobre os processos que envolvem a constituição da identidade editorial de uma revista. Tendo como referente uma ampla pesquisa realizada a respeito da revista Vida Simples, publicada mensalmente pela Editora Abril, problematiza-se sobre as características e estrutura de uma publicação e como seus movimentos editoriais e comunicativos colocam em cena algumas dinâmicas metonímicas e especulares que configuram sua totalidade e que, ao mesmo tempo, oferecem elementos reflexivos para uma problematização em relação ao chamado jornalismo de revista. A principal ideia desenvolvida é de que há na revista e nas ações que a configuram editorialmente uma autorreferenciação que tende ao infinito. Um movimento que, mais que apontar uma linha de atuação temática e ideológica, dá a ver uma singularidade processual jornalística.
Resumo Este artigo pretende realizar uma abordagem interdisciplinar sobre o conceito de Qualidade de Vida (QV). Por meio de uma revisão bibliográfica que cruza autores que têm tratado da temática, buscase construir um apanhado histórico e teórico que trate dos fundamentos da noção de QV, assim como de sua relação com a questão do bem-estar e suas concepções presentificadas na vida social. O percurso do texto orienta-se pela caracterização da multidimensionalidade do conceito e pela inserção deste em distintas áreas do saber, levando-se em conta sua constante e necessária contextualização. Neste caminho, debate-se sobre os sentidos terminológicos e científicos da QV, alcançando-se, por fim, criticamente, uma relação do conceito com a gênese e a formatação de discursos contemporâneos sobre simplicidade e felicidade. Palavras-chave: qualidade de vida, multidimensionalidade, simplicidade, felicidade.
ResumoAs capas da revista brasileira Veja de 27 de setembro de 2006 e 18 de março de 2015 trazem ilustrações do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da primeira presidenta eleita do país, Dilma Rousseff, vendados com a faixa presidencial. Ambas as edições, além das semelhanças visuais, guardam um intervalo temporal cujos elementos noticiosos deixam ver uma leitura jornalística que costura discursos tramados por questões éticas, políticas e de gênero, todas carreadas por uma teia de significados e juízos de valor. Este artigo, tendo em vista os distintos contextos históricos narrados, busca desvelar as permanências e repetições editoriais presentes na construção da cobertura da revista Veja acerca de diferentes épocas brasileiras, perpassadas por governos de um mesmo partido, o PT (Partido dos Trabalhadores). Pergunta-se sobre as relações entre as edições em foco, problematizando: o papel das capas na composição de um único olhar sobre os governos; o endereçamento de sentidos no diálogo entre as capas e as reportagens; as diferenças e atualizações nas edições, considerados os diferentes governantes. Questiona-se acerca da personalização dos governos como estratégia editorial perene, apontando para as contradições e interesses existentes na elaboração de discursos em um veículo de comunicação e seu interesse no impedimento de um mesmo grupo politico.
Ano 2nº 2 primeiro semestre de 2009 Resumo Esta resenha aponta as contribuições existentes no livro de Cremilda Medina ao campo do Jornalismo. Ao longo do texto, aborda-se a relação entre jornalismo e ciência indicada pela autora, elaborando, a partir de outras referências, um mapa que permita pensar sua obra de um ponto de vista reflexivo. Assim, chamamos a atenção para os principais assuntos elencados, para a maneira como os mesmos encontram-se traçados, e para os conceitos que emergem desse percurso. Em nossa leitura, tentamos dialogar com as propostas do livro, construindo, a partir daquilo que nos afetou, uma compreensão sobre a presença dos afetos na narrativa jornalística sobre a contemporaneidade.
O espaço, mais do que um plano onde se inscrevem sistemas e objetos, é uma articulação material e imaterial, resultado da ação temporal dos sujeitos no mundo. Neste trabalho, propõe-se refletir sobre o binômio tempo/espaço, revelando, por meio de um estudo de caso, traços da relação jornalismo e sociedade. Tem-se como objeto de análise a edição #251, de fevereiro de 2016, da revista brasileira TRIP, um volume especial sobre o espaço e as formas de se habitá-lo. A partir da interpretação dos sentidos movimentados pela empiria, busca-se indicar formas de apreender as afetações existentes entre produção e representação, no âmbito de uma publicação, considerando como, reciprocamente, espacialidades e temporalidades indicam caminhos para a compreensão de historicidades editoriais.
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