The Metropolitan Region of Manaus (RMM) is a legal reality, however, in terms of sociospatial expression, it is still in the production process. This analysis is part of the metropolis and the municipality of Iranduba, in the southern part of themetropolitan region. This proposal aims to understand the framework of the process of metropolitan space through the study of semiotics. It is a geographic analysis, that is, the discourse that aims to legitimize the sociospatial processes. The importanceof the modeling agents of the urban and metropolitan space is considered. It was observed that in the study area the metropolization of space is revealed through the discourse produced, evoking a dimension of modernity and the advantages of integrating into these new spaces. Of this dynamic, the main agent is the State (in the Western Amazon), in addition to the participation of property developers in advertising.
Os eixos rodoviários construídos na Amazônia a partir da década de 1960, ocasionaram mudanças espaciais no que tange à rede urbana, e aos fluxos internamente, fatos que possibilitaram ocupação de áreas de terra firme com a expansão de atividades econômicas, tais como pecuária, mineração e plantação de grãos (arroz, milho e soja), facilitadas por meio de políticas territoriais. No estado do Amazonas, identificam-se essas alterações, principalmente, com a construção das rodovias Transamazônica e Manaus-Porto Velho. São eixos que condicionaram processos de ocupação que, atualmente, continuam como os principais caminhos com um dinamismo de frente pioneira entre os municípios de Lábrea, Humaitá e Apuí. Realizou-se a pesquisa em duas partes: a primeira consistiu em levantamentos bibliográficos; a segunda priorizou trabalhos de campo, realizados entre os dias 17 e 23 de setembro de 2022, durante o qual identificou-se fluxos, redes e um processo de expansão das frentes pioneiras com articulação regional e as frentes já consolidadas nos estados do Pará, Rondônia e Acre.
A topologia das agências bancárias permitiu compreender a lógica territorial mais visível da questão bancária e do acesso ao crédito, além de pontuar a distribuição das agências como produto de uma razão corporativa na atuação no espaço. Portanto, o objetivo é discutir a topologia das agências bancárias na Região Metropolitana de Manaus (RMM). Para isso, identificou-se brevemente as centralidades da atividade financeira no contexto nacional, destacando os recursos tecnológicos voltados para a atuação presencial. Tomando como estudo de caso a RMM, procuramos analisar a distribuição da rede bancária, tendo as agências como fixos geográficos principais; e, a partir do que foi levantado em teoria e empiricamente, verificou-se a hipótese de que a lógica territorial da rede bancária regional está associada à metropolização do espaço. O que se obteve como resultado é que ocorre uma concentração da atividade bancária no interior da metrópole (núcleo metropolitano), havendo a formação de um eixo financeiro para atender uma fração da população mais rica de Manaus. No quadro regional, Manaus concentra cerca de 70% das agências bancárias, tendo Manacapuru (eixo sul) e Itacoatiara (eixo leste) como subcentros da rede no que se refere à espacialização desse dado.
O objetivo do trabalho é analisar a participação do Estado na estruturação das centralidades na Amazônia, tendo como campo empírico de reflexão a rede urbana do Amazonas. Para isso, construiu-se o entendimento da importância da cidadania para o Estado na gestão do território, o que se desdobra na hierarquia dos centros da gestão pública e dos repasses financeiros nacionais para o poder local. Na gestão pública regional, observa-se Manaus como grande centro da Amazônia Ocidental que, apesar da grandeza demográfica e econômica alcançada nas últimas décadas, é superada pela centralidade exercida por Belém com ênfase na Amazônia Oriental. Aponta-se, a partir da espacialização das atividades econômicas predominantes por município, uma extensa dependência aos serviços públicos no território do Amazonas, com poucas exceções dentre as 62 cidades.
O artigo tem como objetivo apresentar um panorama da produção imobiliária em Manaus. Os elementos teóricos e empíricos aqui discutidos permitiram vislumbrar a principal contribuição deste trabalho: o agrupamento do imobiliário em três núcleos produtivos na cidade. O primeiro, núcleo norte, apresenta uma dinâmica produtiva guiada pelo segmento econômico, mais especificamente financiada pelo PMCMV. O segundo, núcleo central, apresenta uma dinâmica mais consolidada pelo mercado imobiliário, e de alta frequência de fluxos, mas que apresenta poucas áreas a serem exploradas pelo mercado imobiliário, justamente pelo adensamento. Enquanto que, o terceiro, núcleo oeste, apresenta uma ligação com a porção mais elitizada da cidade, amais privilegiada em intervenções urbanísticas, mais valorizada no mercado imobiliário e, inclusive, servindo como área de exploração turística. Posto isso, a constituição desses três núcleos produtivos nos leva a compreender como que a atuação do mercado imobiliário tende a produzir o espaço urbano manauara cada vez mais fragmentado emercantilizado – enquanto cidade do negócio imobiliário.Palavras-chave: Manaus; Produção do Espaço; Produção Imobiliária; PMCMV; Espaço Urbano.
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