Foram avaliados o estado nutricional e o consumo alimentar de 153 adolescentes dos sexos masculino e feminino, com média de idade de 11,90 ± 1,26 anos, de baixo nível socioeconômico, matriculados em um Centro de Juventude da cidade de São Paulo. Para a classificação do estado nutricional foram utilizados como pontos de corte os percentis da distribuição de Índice de Massa Corporal por idade e sexo. Aplicou-se recordatório de 24 horas, com auxílio do álbum de registros fotográficos, para estimar o consumo alimentar. Calculou-se o Índice de Qualidade Nutricional para cálcio e ferro. As médias dos valores de energia, proteína, carboidrato, lipídios, cálcio, ferro e colesterol foram de 1953kcal, 69g, 264g, 69g, 517mg, 10mg e 329mg, respectivamente. Com relação ao estado nutricional, 78,4% dos adolescentes encontravam-se na faixa de normalidade, 11,8% apresentavam risco de sobrepeso, 7,8% estavam com sobrepeso e 2,0% tinham baixo peso. Detectou-se consumo insuficiente de cálcio, especialmente entre as meninas (98,4%), que também apresentaram maior proporção de qualidade da dieta "pobre" e "regular" em ferro (73,8%).
Objetivo: avaliar o estado nutricional e fatores associados de crianças matriculadas em 4 creches conveniadas ao programa Ação Criança. Método: O delineamento do estudo é transversal, com coletas de dados primários e secundários. Adotou-se como padrão de referência a curva do National Center for Health Statistics (NCHS) para o índice peso/altura e altura/idade. Considerou-se em déficit nutricional e déficit estatural as crianças que apresentaram valores desses índices dois desvios-padrão abaixo do valor mediano da população de referência, e, obesas as que apresentaram dois desvios-padrão acima. Resultados: A amostra constituiu-se de 448 crianças com média de idade de 52,6 meses (±17,72), sendo 52,7% do sexo feminino. Verificou-se que 1,4% dos meninos e 0,8% das meninas encontravam-se com baixo peso e 7,1% e 7,2% obesidade, respectivamente, sem diferenÇ{lS, estatisticamente significativas entre os sexos. O déficit estatural foi encontrado em 3,6% das crianças estudas. Foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre estado nutricional e peso ao nascer e entre estado nutricional e renda familiar per capita. Conclusão: Os estabelecimentos de educação e/ou recreação constituem-se no meio mais acessível para se detectar o déficit estatatural e a obesidade, portanto, reforça-se a importância do monitoramento do estado nutricional com intervenções de controle.
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