Este artigo visa caracterizar a força de trabalho disponível nos hospitais públicos de Fortaleza e conhecer a relação de profissionais por leito conforme os perfis de cada um. É um estudo transversal descritivo, de abordagem quantitativa, realizado com dados secundários disponíveis no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, contemplando 19 unidades, entre hospitais gerais e especializados. A força de trabalho dos hospitais é de 15.384 profissionais e caracterizou-se pela diversidade dos tipos de contratação, sendo mais frequentes os vínculos públicos. A equipe de enfermagem representou 40% da força de trabalho total e constitui-se por uma maioria de profissionais de nível técnico. A relação de profissionais por leito, seja referente a todas ocupações ou a enfermagem, variou entre os hospitais, sem demonstrar um padrão no município ou entre aqueles com mesmo perfil, conforme esfera administrativa, porte, tipo de unidade ou presença de atividade de ensino. Quando agrupados os hospitais, as médias dos estaduais foram maiores do que as demais esferas administrativas, único perfil onde houve diferença estatisticamente significativa. A caracterização da força de trabalho e os indicadores de relação de profissionais por leito podem subsidiar atividades de dimensionamento, visto que representam a disponibilidade de trabalhadores nos serviços hospitalares, porém não devem ser utilizados de forma isolada como parâmetro para estimar o número de profissionais necessários por limitarem-se à aferição da força de trabalho existente e sua comparação à capacidade instalada de leitos.
A primeira exigencia de um bom serviço de ·estatística sanitaria é naturalmente um perfeito recenseamento geral da população; o censo do povo é a necessidade basica ou preliminar de todos os trabalhos desta natureza, que a simples conjecturas se reduzem, quando lhes falte esse elemento essencial, semelhantemente a syllogismos em que sejam vacillantes as premissas maiores.
Objetivo: Este artigo visa identificar e analisar os desafios postos ao dimensionamento da força de trabalho para a conformação da Rede de Atenção à Saúde (RAS), na perspectiva dos arranjos organizativos produzidos no Sistema Único de Saúde (SUS), ao longo dos anos no Brasil. Método: Trata-se de ensaio teórico, sustentado por análise documental e revisão não sistemática da literatura, as normativas e publicações do Ministério da Saúde, materiais acadêmicos e científicos. Resultado: Revela que diversas formas de identificação das necessidades de força de trabalho estão descritas, no entanto, não foi identificado um método que considere a composição da RAS e/ou indicadores regionais como parâmetros nos cálculos de dimensionamento da força de trabalho. Conclusão: É imperativo ampliar pesquisas, divulgar mais experiências práticas sobre o tema e desenvolver metodologias de dimensionamento da força de trabalho que considerem a integração sistêmica dos serviços da RAS, as necessidades de saúde e o território.
Não faremos um resumo historico ou retrospecto da creação e progressivo desenvolvimento dos serviços de saude publica no Estado de S.Paulo, porque o nosso desideratum não é precisamente esse, mas se traduz tão somente na simples exposição de como se encontram alguns dentre elles actualmente, qual o seu funccionamento e qual a orientação administrativa a que obedecem, desde 1891, quando foram organizados pela lei n." 12, de outubro desse anno.
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