Objetivo: Relacionar características socioeconômicas, uso do fumo, do álcool e do comportamento sexual entre as adolescentes primíparas, primigestas e nulíparas. Métodos: Delineamento transversal controlado, analítico, realizado em unidades básicas, Teresina-PI. Amostragem de 105 adolescentes, 35 por grupo. Utilizado formulário para coleta de dados com variáveis socioeconômicas, tabagismo, comportamento sexual e Alcohol Use Disorder Identification Test para identificação consumo de álcool. Resultados: Apresentou médias de idade (p=0,005) entre 16-17 anos, e escolaridade (p=0,007), 10-12 anos de estudo. As primíparas e primigestas apresentaram maiores frequências de vivência com companheiro (p<0,001), maior percentual sem ocupação, menor número de estudantes (p=0,003), maior frequência de mães com baixa escolaridade (p=0,022), pertencentes aos estratos econômicos C, D ou E, (p=0,009). As primíparas apresentaram frequências mais elevadas de fumantes ou ex-fumantes, uso nocivo de álcool, não utilização de preservativos na primeira relação e de relação nos últimos 12 meses (p=0,014), porém com maior uso do preservativo (p=0,126). Conclusão: As primíparas e primigestas apresentaram condições socioeconômicas mais desfavoráveis. As primigestas e nuligestas, menor exposição ao uso do fumo e álcool. Maior frequência de proteção na primeira relação sexual, mesmo assim caracterizando maior risco de saúde tanto para a mãe, como para o bebê.
As malformações arteriovenosas (MAV) são anomalias congênitas que afetam a estrutura vascular e podem ocorrer tanto no pulmão quanto no cérebro. A fisiopatologia da MAV envolve um desvio anormal do fluxo sanguíneo arterial para as veias, sem passar pelos capilares, o que pode causar hipoxemia, insuficiência cardíaca e outras complicações. Os sintomas das malformações arteriovenosas pulmonares (MAVP) incluem dispneia, cianose, hemoptise e embolia pulmonar. Já as malformações arteriovenosas cerebrais (MAVC) podem apresentar sintomas como convulsões, cefaléia, hemorragia intracerebral e déficits neurológicos. Quanto à epidemiologia, a prevalência da MAVP é rara e ocorre duas vezes mais em mulheres do que em homens, exceto em recém-nascidos, enquanto a MAVC é mais comum, com uma prevalência estimada de varia de 1,12 a 1,42 casos por 100.000 pessoas/ano. Múltiplos fatores, como anormalidades vasculares, modificações moleculares e alterações de fluxo das artérias e veias, influenciam significativamente no desenvolvimento de MAVs. O diagnóstico da MAV envolve a realização de exames de imagem, como radiografia de tórax, tomografia computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM). Já a abordagem terapêutica da MAVP pode envolver embolização arterial ou cirurgia, dependendo da extensão da lesão. Já a MAVC pode ser tratada com embolização endovascular, cirurgia ou radioterapia, também dependendo das características da lesão. Assim, com o diagnóstico e tratamento adequados, muitos pacientes podem ter uma qualidade de vida satisfatória e prevenir complicações graves.
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