Diante do cenário de pandemia mundial por COVID-19, notamos um momento impensável na história moderna, havendo um comprometimento major da liberdade social, tendo, como resultado, uma piora das condições psíquicas nos estudantes, especialmente daqueles que já possuíam um transtorno mental de base. Objetivo: nesse sentido, nosso trabalho busca avaliar se os prejuízos da pandemia para a saúde mental podem ser minimizados pela prática de resiliência do estudante de Medicina com sua adaptação ao meio de ensino on-line durante a pandemia. Metodologia: para tal, inicialmente, levantamos uma pequena revisão bibliográfica sobre o tema. Formulamos, com base na literatura, um questionário que contém a Escala de Resiliência desenvolvida por Wagnild e Young e outros questionamentos que consideramos pertinentes. Para isso, aplicamos o questionário por via Google Forms em estudantes de Medicina do ciclo clínico e ciclo básico de uma Universidade do Rio de Janeiro. Diante dos achados, notouse que maioria dos estudantes tiveram mudanças com relação às suas emoções, desenvolvendo ansiedade, preocupação, tristeza ou estresse. Grande parte dos alunos relatou ter problemas com a instabilidade de Internet e se sentiram realizando seus afazeres de forma parcial. Além disso, 54% dos participantes se enquadraram na categoria de baixa resiliência, 33% na categoria de média resiliência e 13% na categoria de alta resiliência. Concluímos, portanto, que alunos e professores inseridos nessa nova realidade de ensino têm se mostrado ainda necessitados de medidas de suporte para lidar com os desafios propostos. Nesse momento, suporte psicológico e resiliência da instituição de ensino se fazem de imprescindível importância para alunos e profissionais de saúde que se encontram na linha de frente dos impactos.
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Objective. The present study aims to evaluate the conditions associated with the progression of Multiple Sclerosis (MS) and patients' dysfunctions. Methods. We perform a retrospective longitudinal analytical observational study in 46 patients with MS from a polyclinic at Rio de Janeiro, Brazil. We used the Expanded Disability Status Scale (EDSS) to rank the patients according to their disability and establish correlation with risk factors, treatment and time of disease. Results. Of 46 patients, 69.6% were female and 67.4% were white. Patients with fewer functional systems affected at the beginning of the disease had a longer time for disease progression, according to EDSS. Low efficacy drugs led to a high rate of discontinuation of the treatment. Patients who used a continuously treatment took longer to reach higher EDSS values than those who discontinued treatment. Conclusion. Despite the control of MS with high effective drugs, there is still some disability for the patient. The factors that influenced the progression of the disability were: multiple symptoms at the beginning of the disease, more than 30 years old at the beginning of the MS, delay in diagnosis and initiation of treatment, among others.
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