Justificativa e Objetivos: os hospitais são locais propícios para a instalação e propagação de insetos, especialmente formigas. Essas, além da sua capacidade adaptativa, vivem em mutualismo com outros animais, como fungos e bactérias, o que confere risco elevado para infecções nosocomiais. O presente estudo teve como objetivo identificar a microbiota bacteriana associada com formigas intra-hospitalares na cidade de Anápolis, Goiás, e discutir o papel de tais agentes no desenvolvimento de infecções hospitalares e o consequente risco para indivíduos hospitalizados. Métodos: foram montadas armadilhas para formigas em dois hospitais da cidade de Anápolis a fim de capturá-las nos setores de enfermaria, unidade de terapia intensiva/semi-intensiva e nutrição. As armadilhas eram deixadas por um período prédeterminado nos respectivos setores e depois eram levadas ao Laboratório de Microbiologia da UniEvangélica para cultivo, semeadura e identificação bacteriana. Resultados: foram 2 realizadas três coletas em cada um dos setores de cada instituição hospitalar. Foi possível isolar os seguintes microrganismos: Staphylococcus spp., bacilos Gram-positivos, Klebsiella ozaenae, K. rhinoscleromatis, Escherichia coli e Yersinia pseudotuberculosis. Conclusão: pode-se concluir que as formigas podem atuar como veículos para microrganismos. Esse fato sugere que podem favorecer o processo de infecção em usuários de assistência hospitalar. Entretanto, permanece incerto a relação entre população de formigas e incidência de infecções nos hospitais, sendo necessário realizar estudos para associar tais variáveis.
Objetivo: Diante da importância epidemiológica do câncer colorretal e das implicações clínicas da localização anatômica do tumor, tem-se como objetivo analisar o padrão de localização anatômica do câncer colorretal no Brasil, a partir dos anos 2000, considerando ano de notificação, sexo, faixa etária, topografia e etnia. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo, observacional e quantitativo, em que os dados foram obtidos por meio de consulta à base de dados do Registro de Câncer de Base Populacional disponibilizada pelo Instituto Nacional do Câncer, considerando os registros a partir do ano 2000. As cidades representantes foram: Belo Horizonte, Vitória, São Paulo, Goiânia, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Aracaju, Recife, João Pessoa e Belém. Resultados: Foram levantados 37.209 casos entre os anos de 2000 e 2011, sendo 14% câncer colorretal direito, 41% câncer colorretal esquerdo e 45% câncer retal, sendo o Sudeste a região de maior incidência com 72% dos dados. Em relação ao sexo, observou-se que houve um aumento em todas as topografias. Quanto à faixa etária, verificou-se que a maior parte dos casos se encontram entre 65 a 74 anos (n=8.674), sendo o câncer retal mais incidente, com 3.736 casos. Conclusões: O câncer de cólon esquerdo e o câncer retal, apresentaram maior incidência e crescimento percentual, entretanto, os índices de câncer de cólon direito também se destacaram, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sul e Nordeste. Pondera-se que apesar da melhoria na captação de casos e na qualidade dos dados ao longo das décadas, ainda há limitações devido ao sub-registro.
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