Introdução: Considera-se como mortalidade proporcional a medida da importância de uma causa de morte específica em relação a todas as causas de morte em um mesmo grupo populacional, podendo relacionar ao sexo, faixa etária, entre outros. Nesse sentido, estudos a partir dos dados epidemiológicos permitem investigar aspectos envolvidos acerca das possíveis causas que têm ocasionado o crescente aumento nos óbitos. Objetivo: Analisar os dados epidemiológicos da mortalidade proporcional e as transições que ocorreram no processo de saúde no estado de Alagoas durante o intervalo de 2010 a 2019. Metodologia: Estudo descritivo, realizado com base nos dados registrados sobre mortalidade proporcional no Estado de Alagoas. Todos os registros foram obtidos através da plataforma DataSus e coletados em agosto de 2021. Resultados: Analisou-se aumento na mortalidade dos indivíduos com faixa etária acima dos 40 anos, relacionada às doenças do aparelho circulatório. Elevado número de óbitos por causas externas do sexo masculino na faixa etária dos 20-29 anos. Óbitos em menores de 1 ano relacionam-se a afecções originadas no período perinatal, como a prematuridade e fatores ligados ao parto e ao pós parto. Em indivíduos do sexo masculino, destaca-se maior taxa de mortalidade. Conclusão: Analisando as causas de óbitos durante os 10 anos, há prevalência para doenças do aparelho circulatório com progressão durante os anos, enquanto que por causas externas de morbidade e mortalidade sofreram variações, obtendo-se regressão nos últimos anos. Observa-se também uma elevação gradativa da mortalidade por neoplasias no decorrer da década estudada. Sendo prevalente, mortalidade por sexo masculino.
Introdução: A pandemia de COVID-19 mudou drasticamente a rotina de trabalho dos profissionais de saúde, acarretando sobrecarga de atendimento, esgotamento físico e alterações significativas na saúde mental. Objetivo: Investigar o estresse ocupacional entre profissionais de enfermagem durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. Métodos: Estudo transversal realizado através de um questionário online anônimo. A coleta de dados ocorreu por meio das mídias sociais Facebook, WhatsApp, Instagram e e-mail. Nós analisamos as associações entre o desfecho de interesse e as variáveis independentes através do cálculo da razão de prevalência (RP) com intervalo de confiança (IC) de 95%. O teste de Cochran-Armitage foi utilizado para se averiguar o comportamento da RP conforme as diferentes categorias para as variáveis escolaridade, renda e nível de cuidado. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: De 2986 profissionais da enfermagem incluídos no presente estudo, 2704 (90,6%; IC 95% 89,5 – 91,6) relataram estresse ocupacional durante a pandemia de COVID-19. Um aumento na prevalência de estresse ocupacional foi observado conforme o aumento no nível de escolaridade (p < 0.001), renda (p < 0.001) e nível de cuidado (p < 0.001). Profissionais com mais de 20 anos de experiência profissional também relataram maiores níveis de estresse ocupacional. Conclusão: Nossos achados revelam uma prevalência de estresse ocupacional de aproximadamente 90%, sendo maior entre enfermeiros com maior nível de escolaridade, renda e quanto mais complexo o nível de atenção em que atua.
A COVID-19 acometeu vários países ao redor do mundo, com um impacto sócio-econômico e com várias pessoas desempregadas em decorrência da situação pandêmica, tendo em vista as medidas de isolamento social que ocasionaram o fechamento de vários estabelecimentos. Com o desemprego, consequência em um tempo de crise, se tem o desenvolvimento de acometimentos mentais, como a ansiedade e a depressão, inferindo na qualidade de vida do indivíduo. Objetivou-se discutir o acometimento mental entre os trabalhadores desempregados durante a pandemia. Foi realizado um estudo transversal com dados secundários coletados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) COVID-19, realizada pelo IBGE entre maio e novembro de 2020. No último semestre de 2020, cerca de 14% da força de trabalho brasileira estava desocupada, onde a taxa de ocupação entre maio e novembro, foi de 10,7% para 14,2%. Em relação à estimativa de desocupados com diagnóstico de depressão no Brasil, o gênero feminino foi mais acometido. Houve associação do desemprego com o acometimento por desordens mentais, ansiedade e depressão, sendo algo mais predominante em mulheres de baixa renda.
The final stage of iron deficiency is iron deficiency anemia, with repercussions for human health, especially in children under five. Studies conducted in Brazilian public daycare centers show high prevalence of anemia. The present study aims to evaluate the availability of iron in the meals of the Municipal Centers of Early Childhood Education in Maceió. The experimental design comprises: selection of algorithms; menu evaluation; calculation of the estimates; comparison between the estimates obtained and the recommendations; and analysis of correlation between meal constituents, and of the concordance between the absorbable iron estimates. Four algorithms were selected and a monthly menu consisting of 22 days. The correlation analysis showed a moderate positive correlation to animal tissue (AT) vs non-heme iron (r = 0.42; p = 0.04), and negative to AT vs calcium (r = -0.54; p = 0.09) and calcium vs phytates (r = -0.46, p = 0.03). Estimates of absorbable iron ranged from 0.23 to 0.44 mg/day. The amount of iron available, unlike the total amount of iron offered, does not meet the nutritional recommendations on most school days. The Bland-Altman analysis indicated that the Monsen and Balinfty [24] and Rickard et al. [27] showed greater agreement. The results confirm the need to adopt strategies to increase the availability of iron in school meals.
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