Introdução: A diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica, que gera hiperglicemia. Decorre devido à uma deficiência nas células beta pancreáticas, responsável por produzir o hormônio da insulina, ou a uma resistência à insulina, sendo classificadas como DM tipo 1 e DM tipo 2. Tanto tipo 1, quanto tipo 2 severa, são tratadas com reposição de insulina. O avanço da engenharia genética, especialmente a tecnologia do DNA recombinante, possibilitou a criação de novas terapias gênicas, baseadas na programação de células, principalmente bacterianas, como Escherichia coli, utilizando fragmentos do plasmídeo bacteriano, recombinados à fragmentos do DNA humano, com a característica desejada. Ao introduzir esse DNA recombinado na célula hospedeira ocorrerá multiplicação do plasmídeo recombinante e divisão das bactérias. Objetivo: Descrever como a tecnologia do DNA recombinante foi aplicada na produção de insulina, e consequentemente no aprimoramento do tratamento de diabetes mellitus. Materiais e métodos: Refere-se à uma revisão bibliográfica, no qual foram utilizados os bancos de dados, PUBMED, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores: diabetes mellitus, tecnologia do DNA recombinante e tratamento de diabetes mellitus com DNA recombinante. Restringiu-se a busca a partir do ano 2000, selecionando 4 textos científicos. Resultados: A insulina é utilizada no tratamento da diabetes, tornando necessário a ampliação da produção, simultaneamente que diminuam a rejeição e possuam baixo custo. A princípio utilizavam-se insulina animal, porém haviam suprimentos limitados, comparado à demanda. Posteriormente, fabricaram a insulina humana semissintética, onde purificavam a insulina animal, assim, amenizando as reações imunes. Com a criação da tecnologia do DNA recombinante, foram produzidas as insulinas humanas recombinantes, elevando os benefícios devido sua pureza e melhor qualidade. Subsequente desenvolveram análogos da insulina que possui maior eficiência, pois, reduz casos de hipoglicemia, contudo, a insulina recombinante até então, é utilizada devido ao custo-benefício. Conclusão: Constata-se que a criação dessa biotecnologia foi um marco para o tratamento da diabetes, visto que possibilitou a fabricação de insulina com DNA humano em larga escala, com valor acessível e redução de rejeições, porém é mostrado obstáculos nesse tratamento, tendo potencial na combinação dessa tecnologia a outras, gerando inovações no tratamento da DM e de outras doenças.
Introdução: Os biofármacos, também conhecidos como medicamentos biológicos, são fármacos desenvolvidos por meio de processos biotecnológicos, onde se utiliza a tecnologia do DNA recombinante em sistemas vivos como bactérias, vírus, leveduras e principalmente células de mamíferos. Com o crescente desenvolvimento tecnológico, cada vez mais a indústria farmacêutica vem se inovando neste âmbito, afim de combater inúmeras doenças que não são sensíveis a terapias tradicionais, como por exemplo, o câncer, artrite reumatoide, diabetes, dentre outras. Infelizmente, acompanhado do avanço biotecnológico vem alguns desafios importantes que atrapalham a produção em larga escala em nosso país. Objetivo: Descrever os principais desafios encontrados na produção de biofármacos no Brasil no âmbito público. Materiais e métodos: Trata-se de um trabalho de revisão bibliográfica, onde foram coletados 10 artigos, dos quais 6 foram selecionados para síntese deste trabalho. As bases de dados de procura foram: PubMed, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores: biofármacos e medicamentos biológicos, publicados na série temporal 2016-2020. Resultados: A produção de um biofármaco acompanha uma série de etapas que vão desde a descoberta de novas moléculas até a validação e caracterização de todo o processo para que se tenha um produto final. Entre essas etapas é necessária uma gama de processos industriais que necessitam de profissionais altamente capacitados, equipamentos sofisticados e investimentos altos para cada etapa de produção, que dura em média 10 a 15 anos ao todo. No Brasil, o principal desafio enfrentado é a falta de investimentos desde a pesquisa básica, tornando inviável a produção destes medicamentos no setor público, tendo a necessidade de importações, elevando os preços desses medicamentos no mercado e comprometendo a saúde populacional, principalmente das pessoas mais carentes que não possuem recursos para adquirir estes fármacos. Conclusão: Conclui-se que com o aumento da expectativa de vida, essas doenças acompanham a população corriqueiramente e que é indispensável a criação destes medicamentos para garantir uma melhor qualidade de vida. Sugere-se que sejam criados investimentos em indústrias e instituições nacionais para a produção destes fármacos e que sejam criadas novas estratégias para atender as demandas, como por exemplo a produção em larga escala de fármacos biossimilares.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.