A Insuficiência Cardíaca Aguda (AHF) é uma condição em que ocorre o agravamento ou surgimento de sintomas e sinais da insuficiência cardíaca, principalmente relacionados à congestão sistêmica. Isso pode ocorrer devido a fatores precipitantes que afetam uma disfunção cardíaca estrutural ou funcional subjacente. Embora possa ser causada diretamente por uma nova disfunção cardíaca, é mais comumente desencadeada por uma síndrome coronariana aguda. A fisiopatologia da AHF é altamente heterogênea, variando de acordo com a doença cardíaca subjacente e os fatores precipitantes envolvidos. A disfunção diastólica ou sistólica ventricular esquerda leva a um aumento da pré e pós-carga, o que causa congestão pulmonar e sistêmica. Essa congestão gera acúmulo de líquidos e pode levar à disfunção orgânica devido à hipoperfusão. O tratamento atual da AHF é principalmente sintomático e focado em drogas descongestivas, com pouca consideração às particularidades fisiopatológicas subjacentes. Como resultado, a AHF ainda apresenta altas taxas de mortalidade e readmissão hospitalar.
Objetivo: Analisar o aumento da incidência de isquemia mesentérica aguda em pacientes diagnosticados com COVID-19, bem como seu manejo. Revisão bibliográfica: A COVID-19 caracteriza-se pela coagulopatia, interferindo na liberação de mediadores inflamatórios que desencadeiam um estado de hipercoagulabilidade, aumentando consideravelmente o risco de trombose e, consequentemente, de isquemia mesentérica no que tange o trato gastrointestinal. A Isquemia Mesentérica Aguda (IMA) desencadeia dor abdominal intensa e é considerada uma emergência por ser potencialmente fatal, principalmente para pacientes com fatores de risco como idade avançada, sexo masculino, obesidade, dentre outros. Diante disso, o diagnóstico precoce é essencial para garantir um bom prognóstico e para evitar a intervenção cirúrgica para ressecção intestinal. O manejo adequado envolve a revascularização do órgão afetado, bem como a reversão do quadro de coagulopatia e melhora do quadro geral do paciente. Considerações finais: Observou-se aumento dos casos de IMA durante a pandemia, notadamente em pacientes com comorbidades prévias, revelando a importância do diagnóstico prévio e do manejo adequado para evitar a perda de parte do intestino afetado, que afeta a qualidade de vida do paciente.
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