Objetivo: descrever a incompletude dos registros de óbitos por causas externas do Sistema de Informações sobre Mortalidade no estado de Pernambuco, Brasil, nos períodos 2000 e 2008. Métodos: estudo descritivo, no qual foi calculada a proporção (%) de incompletude para variáveis selecionadas, segundo Regiões de Saúde (RS). Resultados: a variável 'assistência médica' apresentou a maior incompletude em Pernambuco (60,2%; 84,4%) e nas RS (oito em 2000-2002; 11 em 2008-2010); as variáveis com menores incompletudes foram 'sexo' (0,06%) e 'local de ocorrência' (2,0%; 2,6%); 'naturalidade' teve incompletude reduzida em 11 RS, e 'assistência médica' em nove RS; 'raça/cor' reduziu sua incompletude em todas as RS e em Pernambuco (-53,9%); Conclusão: a incompletude de algumas variáveis reduziu-se; entretanto, a persistência da incompletude elevada em variáveis como 'escolaridade', 'assistência médica' e 'necropsia' pode distorcer informações sobre os óbitos por causas externas, prejudicando o planejamento de ações e políticas públicas para redução dessas mortes.
RESUMOObjetivo:descrever a distribuição dos óbitos por causas externas, por Região de Saúde de Pernambuco, nos períodos 2001-2003 e 2011-2013.Método:estudo descritivo, cuja fonte de dados foi o Sistema de Informação sobre Mortalidade. Para análise foram utilizados percentuais, variações percentuais e razões de proporção.Resultados:os óbitos por causas externas reduziram em Pernambuco, entretanto aumentaram em algumas Regiões de Saúde do interior. Registrou-se aumento dos óbitos por acidentes e intenção indeterminada. Houve aumento dos óbitos classificados como “outros/não especificados” de intenção indeterminada.Conclusão:observou-se alteração da distribuição espacial dos óbitos por causas externas, deslocando-se para o interior de Pernambuco. Verificou-se ainda a necessidade da qualificação dos dados dos óbitos por causas externas e o fortalecimento do monitoramento.
Neglected tropical diseases are a global public health problem. Although Brazil is largely responsible for their occurrence in Latin America, research funding on the subject does not meet the population’s health needs. The present study analyzed the evolution of research funding for neglected tropical diseases by the Ministry of Health and its partners in Brazil, from 2004 to 2020. This is a retrospective study of data from investigations registered on Health Research (Pesquisa Saúde in Portuguese), a public repository for research funded by the Ministry of Health’s Department of Science and Technology. The temporal trend of funding and the influence of federal government changes on funding were analyzed using Prais-Winster generalized linear regression. From 2004 to 2020, 1,158 studies were financed (purchasing power parity (PPP$) 230.9 million), with most funding aimed at biomedical research (81.6%) and topics involving dengue, leishmaniasis and tuberculosis (60.2%). Funding was stationary (annual percent change of -5.7%; 95%CI -54.0 to 45.0) and influenced by changes to the federal government. Research funding was lacking for chikungunya, Chagas disease, schistosomiasis, malaria and taeniasis/cysticercosis, diseases with a high prevalence, burden or mortality rates in Brazil. Although the Ministry of Health had several budgetary partners, it was the main funder, with 69.8% of investments. The study revealed that research funding for neglected tropical diseases has stagnated over the years and that diseases with a high prevalence, burden and mortality rate receive little funding. These findings demonstrate the need to strengthen the health research system by providing sustainable funding for research on neglected tropical diseases that is consistent with the population’s health needs.
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