Resumo Objetivo Estimar a prevalência de níveis pressóricos elevados em escolares de 7 a 10 anos de um município rural do Espírito Santo entre os anos de 2009 e 2010; avaliar a associação da pressão arterial elevada com idade, sexo e estado nutricional. Método Estudo transversal, com amostra de 899 escolares de 7 a 10 anos residentes em um município rural do Espírito Santo. Os dados foram coletados por meio de questionários e as crianças foram submetidas a medidas antropométricas e de pressão arterial. Realizou-se dupla digitação, utilizou-se o programa SPSS 17.0. para análises estatísticas e o teste de hipótese qui-quadrado para determinar as associações. Resultados Dos 899 participantes, houve prevalência de 16,2% de pressão arterial elevada, sem diferença significativa por sexo (p = 0,343) e idade (p = 0,47). Crianças com excesso de peso apresentaram maior prevalência de pressão alta, assim como maior média de pressão arterial sistólica e diastólica. Encontraram-se diferenças significativas entre as médias de pressão arterial sistólica com relação ao sexo (p < 0,001) e idade (p = 0,016). Conclusão A prevalência média da pressão arterial elevada foi maior nos meninos, que apresentaram também maior prevalência na pressão arterial limítrofe. Apresentar excesso de peso contribuiu de forma significante para a elevação da pressão arterial.
Objetivo: Identificar e analisar os fatores preditores da ocorrência da pressão arterial elevada em crianças de 7 a 10 anos de um município rural no Espírito Santo. Métodos: Foram constituídos dois grupos de estudo: os casos (PAS ou PAD ≥ P95) e os controles (PA <P90). Houve pareamento por sexo e idade. A amostra foi composta por sorteio sistemático e foram avaliadas 395 crianças, 79 casos e 316 controles. Resultados: A prevalência de excesso de peso nos casos foi de 8,9% e nos controles de 11,1%, o sedentarismo esteve presente em 88,1% dos casos e em 87,9% dos controles e a média do tempo de tela foi de 97,7 minutos e 106,6 minutos por dia nos casos e controles respectivamente. Conclusão: Observou-se a necessidade da criação de políticas públicas que visam promoção da saúde para que os grupos vulneráveis recebam assistência desde a infância. Descritores: Criança, Pressão alta, Hipertensão.
Introdução: O escorpionismo é considerado um problema de saúde pública em alguns países, inclusive no Brasil, em virtude da alta incidência e/ou gravidade dos casos. Objetivos: O objetivo deste estudo foi descrever as características epidemiológicas dos acidentes escorpiônicos ocorridos no Espírito Santo entre 2005 e 2014. Métodos: Foi realizado um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo dos acidentes notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponíveis no site do DATASUS. Resultados: Foram notificados 15.820 acidentes, dos quais 22 evoluíram para óbito. As taxas médias de incidência e mortalidade foram de 43,9 e 0,062/100.000 habitantes, respectivamente. A taxa média de letalidade foi de 0,17%. As Regiões Norte e Central apresentaram as maiores taxas de incidência e mortalidade. As maiores taxas de letalidade ocorreram nas Regiões Norte e Metropolitana. Os acidentes ocorreram com maior frequência em indivíduos do sexo masculino (67,8%), pardos (49,1%) e entre 20 e 39 anos (36,4%). A maioria dos casos foi atendida no intervalo de 0 a 1 hora (60,3%), classificada como leve (78,4%) e evoliu para cura (97,3%). Outubro foi o mês que mais registrou acidentes no Estado. Conclusão: A incidência no Estado é alta principalmente nas Regiões Norte e Central. O perfil dos acidentes ocorridos no Espírito Santo corresponde ao encontrado no restante do país. Os resultados obtidos demonstram a necessidade de intensificar as ações de controle de escorpiões, visando a prevenção dos acidentes.
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