Objetivo: Analisar os casos de tuberculose resistente e multirresistente no Brasil, no período de 2009 a 2018. Métodos: Trata-se de um estudo, retrospectivo, descritivo, quantitativo, de base documental. Teve como universo de pesquisa a base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: No Brasil, foram notificados 1795 casos de tuberculoseresistente e 1577 de multirresistente. O número de casos aumentou expressivamente entre 2010 e 2017. Teve predomínio no sexo masculino (71,47 %), na faixa etária entre 25-44 anos (41%), com 1º grau incompleto (43,44%), nas raças branca (37,6%) e parda (36,84%) (p < 0,001). Os casos novos (45,97%) e de reingresso após abandono (28,34%), apresentaram os maiores percentuais (p < 0,001). Indivíduos alcoolistas (p 0,002), portadores de HIV (p < 0,001), com a forma pulmonar (p 0,023), ecom abandono do tratamento (p < 0,001), tiveram maiores percentuais de resistência adquirida. No entanto, portadores da forma extrapulmonar (p 0,023) e que evoluíram à cura, apresentaram maiores percentuais de resistência primária (p < 0,001). Conclusão: A tuberculose se mantém, como doença de alta incidência/prevalência no Brasil e, que apesar dos investimentos o percentual de casos de resistência permanece alto, trazendo importantes repercussões clínicas e epidemiológicas.
Bulimia nervosa (BN) é um transtorno alimentar caracterizado pelas recorrências de compulsões alimentares, seguido de métodos compensatórios inadequados para perder peso. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão narrativa literária sobre o uso de antidepressivos no tratamento da BN. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária narrativa, sendo que a pesquisa bibliográfica da literatura foi realizada nas bases de dados, UpToDate, PubMed e Scielo. RESULTADOS: A fluoxetina 60 mg/dia é o antidepressivo considerado como abordagem padrão para o tratamento da BN, apresentando efeito positivo no tratamento dessa condição na maioria dos estudos analisados. Outros medicamentos antidepressivos, como citalopram, sertralina e a fluvoxamina, também se mostraram eficazes e são considerados tratamento de segunda linha. Efeitos adversos relatados nos estudos incluem insônia, tremor, tonturas, náusea, ansiedade e diminuição da libido. DISCUSSÃO: Fluoxetina é a primeira linha de tratamento para BN, mas existem restrições. Nesses casos, troca-se a medicação pelas de segunda linha. Caso o paciente não obtenha resultados satisfatórios com a primeira e segunda linhas, existe a terceira linha, sendo composta por: antidepressivos tricíclicos, inibidores da monoaminoxidase (IMAO) e moduladores da serotonina. CONCLUSÃO: Conclui-se que a eficácia do uso de antidepressivos para o tratamento de BN é promissora, em especial, a fluoxetina.
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